31 de agosto de 2011

Autossabotagem e Procrastinação andam de mãos dadas...


Se as pessoas soubessem como tive de trabalhar duro para conquistar a minha técnica, nada disso pareceria tão maravilhoso.
Michelangelo

Por que adiar a vida ?

Existe alguma razão para você querer fazer somente aquilo que você pensa ser importante e não fazer o que é “necessário?”.

Quantas vezes, você já se viu diante de um desafio, mas se julgou incapaz, ou sem talento para conseguir o resultado que almejava. Passando a olhar para esse desafio, como um obstáculo intransponível, evitando até tocar no assunto nos dias seguintes?

Acaba às vezes, inconscientemente, agindo como aquele sujeito, que sentiu uma vontade enorme de trabalhar, mas a preguiça o impedia de sair do lugar, então ele sentava sob a sobra duma arvore, até a vontade passar.

Pois acredite que tem pessoas que agem assim mesmo . É assim que nasce a Autossabotagem e que vem incentivada por sua grande aliada a Procrastinação.

Abrindo um parêntesis para explicar:

Procrastinação é o adiamento de uma ação, que resulta em estresse, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com suas responsabilidades e compromissos.

Logo, procrastinador é alguém que evita tarefas ou que está evitando uma tarefa em particular. Suas causas psicológicas variam muito, mas geralmente tendem a fatores como: ansiedade, baixa autoestima e uma mentalidade autodestrutiva.

Geralmente, procrastinadores têm um nível de consciência baseado em "sonhos e desejos" de perfeição ou realização, em vez da apreciação realista de suas obrigações e potenciais.

O termo vem do latim procrastinatus: pro (à frente) e crastinus (de amanhã). Ou seja, deixar de fazer o que é necessário para amanhã.

Conta-se que no antigo império romano, no governo de Julio César o imperador, um dos cargos que maior destaque para a realização de um homem, era o oficialato militar. Chegar ao posto de general e comandar seu próprio exército era o máximo que um oficial poderia desejar.

Havia um oficial chamado Romanum Victimun, que sonhava ser general e ter seu próprio exército. Porém sempre adiava sua realização, substituindo as tarefas “necessárias”, por algumas que ele considerava importantes. Certo dia foi chamado à presença do General Kallidas, chefe militar do império romano, para lhe apresentar um curriculum (acho que foi ai que surgiu o termo tanto usado no mundo corporativo). Onde ele faria um relato de seus feitos em campos de batalhas e demonstraria sua habilidade como soldado. Porém no dia marcado, ele viajou acompanhando a guarda de uma princesa, para uma região remota do império.

Quando retornou, da viagem foi indagada rudemente pela esposa, sobre sua atitude. Ao que respondeu amorosamente, que aquela missão era de suma importância para o império.

Alias um dos maiores subterfúgios do oficial, quando adiava sua tarefa de enfrentar o teste para o generalato, era atender a esposa de forma mais amável que o normal. Assim evitava maiores cobranças.

Bem, aqui eu termino essa pequena história de Romanum Victimun, o oficial romano.

Mas eu quero voltar a fazer você pensar sobre esse tema: O que leva uma pessoa a se autossabotar e a procrastinar?

Aliás, a procrastinação é uma das formas mais danosas de autossabotagem.

Se analisar com cuidado, vai perceber que existem alguns sinais de alerta podem ajudar a mudar antes de repetir o mesmo erro de novo, de novo... E de novo!

Uma delas pode ser a antecipação de um estado de frustração, descrédito em si mesmo, mas principalmente de não reconhecer-se capaz.

Preste atenção ao que disse Mark Twain: “Vivi uma vida longa e passei por muitos problemas, muitos dos quais nunca aconteceram”.

Por isso, quando tiver uma tarefa a ser feita, para você chegar ao seu objetivo, faça. Pois, senão vai parecer que aquela velha história do “ter medo de ser feliz” não seja apenas uma impressão ou mania de perseguição de terceiros. As pessoas realmente preferem se autossabotar a correr o risco de sofrer uma rejeição, perder dinheiro, não passar no concurso ou não ser contratado.

Às vezes parece ser mais fácil inventar um motivo ou uma desculpa para uma possível derrota, que normalmente é mais psicológica do que real e assim sabotar a possibilidade de uma vitória, do que encarar os resultados sabendo que fez o melhor.

Acredito que é melhor se arrepender de ter feito alguma coisa e não ter dado certo do que se arrepender de não ter feito nada, o que já indica que não correu nenhum risco, ou seja, sequer tentou fazer com que algo desse certo.

É sempre muito mais fácil se esconder atrás de desculpas, ou pior ainda, colocar a culpa em pessoas e situações exteriores como: “eu não fui bem na prova porque fui em uma festa na noite anterior e os amigos ficaram me oferecendo bebidas”, etc.

Esta questão mostra que, apesar de ser uma forma de defesa do ego, no médio e longo prazo acaba sendo muito pior do que seria se a pessoa tivesse enfrentado os seus demônios interiores e consequentemente, a situação exterior.

Mas, você pensa que isso é algo que acontece apenas com pessoas “comuns”?

Veja este exemplo !

Zinedine Zidane estava a um passo de se tornar o maior jogador da Copa do Mundo de 2006.
Ele era à força do time e o grande trunfo da França na temível final contra a Itália. A mídia estava pronta para consagrá-lo como o atacante número um do mundo e contratos publicitários milionários o aguardavam.

E o que fez Zidane?

Para espanto alguns milhões de espectadores, o jogador arremeteu seus chifres contra o peito do italiano Marco Materazzi depois de uma troca rápida de impropérios.

Sem mais nem menos, ele foi expulso do jogo, a França perdeu a copa e ele encerrou sua brilhante carreira, em vez de fecho de ouro, ele jogou uma pá de cal sobre ela.

Lembre-se: desistir é fácil; difícil é largar o hábito de desistir.

Pense nisso. Autoavalie e se precisar, MUDE!
(Sigmar Sabin)

30 de agosto de 2011

Não deixe a vida escapar de você...


Quem sabe, Deus queira que conheças muita gente enganada, antes que conheças a pessoa adequada para que, quando no fim a conheças, saibas estar agradecido.
Gabriel Garcia Márquez

 Quero falar com você sobre a efemeridade da vida. Ou seja, quanto nossa vida é efêmera. Aliás, você saberia explicar em rápidas palavras o que é “efêmero” ?

De forma bem rápida, efêmero é: “Aquilo que dura pouco, que é passageiro, transitório”.


Então se a vida é transitória, passageira, por que damos muita importância às coisas menos importantes. E muitas vezes não temos tempo, ou não nos damos condição de arranjar o tempo, para estar com alguém ou fazer algo importante por nós mesmos.


Como uma pessoa agiria se entendesse realmente que tudo é efêmero ?€


Eu diria, que, se ela pudesse ter a consciência do quanto à vida é efêmera, talvez ela pensasse duas vezes, antes de jogar fora as oportunidades que tem de ser e de fazer outras felizes.


Por causa da ausência de consciência, sobre a transitoriedade da vida, muitas flores são colhidas cedo demais, algumas, mesmo ainda em botão.


Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, se entregam ao vento. Mas a gente não sabe adivinhar.


A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor.


Assim, se descuida do mais importante. De si mesmo. Ainda cuida dos outros.


Se entristecem por coisas pequenas e perdem horas preciosas com isso. Perdem dias, às vezes anos.


Se cala quando deveria falar... Fala demais quando deveria ficar em silêncio.


Não dá um abraço que tanto uma alma carente pede porque algo lhe impede essa aproximação.


Não dá um beijo carinhoso "porque não está acostumado com isso" e não diz que gosta porque acha que o outro já sabe o que sente por ela.


Assim, tempo passa de forma implacável. Passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece as pessoas continuam as mesmas, fechadas em si.


Reclamam do que não tem, ou acham que nunca tem o suficiente, por que mereceriam mais.


Costumam comparar suas vidas com as daqueles que possuem mais... Se achando inferiores.


Por isso, sugiro: e se experimentasse comparar com aqueles que possuem menos?


Tenho certeza que para sua percepção do mundo, da vida. Isso faria uma grande diferença!


Afinal sem compreender a transitoriedade da vida, o tempo passa... E as pessoas, passam pela vida e não vivem, como poderiam, apenas, sobrevivendo, porque não sabem fazer outra coisa.


Até que, inesperadamente, ela acorda e olha para trás e se pergunta: "E agora?"


Bom, eu quis chamar sua atenção, para que você para um pouco e reflita. Pois, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço num amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que você tem .


Lembre, que nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.


Não fique ai, parado, olhando para trás. O que passou, passou. O que você já perdeu, perdido está.


Olhe para frente, aprecie este momento, esta oportunidade única. Reflita e faça deste momento, um momento de decisão. Agradeça pela vida que você tem e por todas as lições aprendidas e por aquelas ainda por apreender.


Pense nisso.

(Sigmar Sabin)

29 de agosto de 2011

Eu sei, mas não devia.



Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.



Fonte: Arca do Autoconhecimento

O que você é ninguém pode ser...



Abençoe aqueles que nos desafiam a crescer, a ir além do conhecido, a retornar a nossa natureza fundamental e essencial. Abençoe aqueles que nos desafiam, pois nos lembram das portas que fechamos e das portas que ainda temos que abrir.


Provérbio Navajo


Há um pensamento do qual desconheço o autor, que diz: “Você pode enganar muitos por pouco tempo, poucos por muito tempo, mas não pode enganar a todos pela vida inteira”.

Eu acrescentaria ainda algo mais, nesta citação que você nunca poderá enganar a você mesmo, nem à sua consciência, não é mesmo ?

Por falar em projetos em sua vida, sejam eles, de ordem pessoal ou profissional. Quantas vezes você já teve uma ideia, um pequeno embrião que relutava em germinar e ai chega alguém, “de coração aberto”, lhe mostra quanta beleza poderia existir na sua criação, transforma tudo, lhe dá alma e cor, recria tudo de forma melódica, faz nascer concretamente o que você sonhava? Pega a sua ideia original e transforma algo que vale a pena ser compartilhado, num projeto, vamos assim dizer.

A primeira reação é de contentamento. -Tudo que eu fiz tem sentido agora, - sem se dar conta que em verdade, não foi você quem fez sozinho e sim, foi feito em conjunto e que o resultado disso não pertence só a você.

Ah! Mas você vai me dizer:

- Sim, mas a ideia foi minha!

Sim. Concordo, a ideia foi, mas não passaria disso, se alguém não tivesse dado vida, alma e cor à sua ideia não é mesmo ?

Pois, então pense em quantas situações na vida alguém já agiu desta forma com você? Pare um pouquinho para pensar, ideias a parte, onde quero chegar, é: qual o preço da consciência dessa pessoa?

Até que ponto você poderia enganar a você mesmo?

Pois, enganar aos outros até que é relativamente fácil. Receber as glórias do sucesso é maravilho, mas você, lá no seu intimo, como se sentiria?

Numa ocasião dessas, você poderá acabar constrangido, sentir-se culpado, sem palavras, talvez até, fugindo do contato com a outra pessoa, por não ter a coragem de olhar para si mesmo, não é?

Hey espere um momento!Só porque alguém fez algo com você, não vai tornar você menor, ou vai diminuir sua luz, sabia?
Acredito que tudo na vida tem um propósito maior, que muitas vezes desconhecemos. Porque ninguém entra na sua vida por acaso.

Tudo não passa de um processo de criação conjunta, onde um inspira ao outro, pelo caminho da criação. Afinal, vocês dois tem a mesma luz e por sintonia se colocaram em contato para compartilhá-la.

O que eu faço agora? Já foi...

Se em algum momento você passou ou viveu uma situação como esta que eu citei, primeiro passo: assuma para você, para esta pessoa e para o mundo, que errou, que por um lapso de identidade, quis emprestado algo que você não acreditava possuir, mas possui.

No fim, tudo aqui é aprendizado neste planeta. Aceite este fato. Se aceite com todas as imperfeições que pensa ter e qualidades que talvez até desconheça e fazem de você um ser único no universo.

Reconheça que todos têm luz própria, todos são capazes de criar, de dar cor, de fazer acontecer. Por isso você nem ninguém precisa se esconder no brilho de ninguém e mostrá-lo como seu, não é mesmo?

A autenticidade é o espaço da Verdade e esta verdade, é o campo onde a felicidade floresce!

Coloque as coisas nos devidos lugares, quer saber por que ?

Para não se sentir estagnado, incapaz para o resto da vida, e, inseguro do seu potencial.

Quando você olhar com verdade e pureza, você será capaz de enxergar e se abrir às reais possibilidades dentro de você. Desta maneira, novas parcerias irão surgir e você irá brilhar junto, pois a maior dádiva é viver aqui para compartilhar, não se esconder e nem se limitar.

Pense nisso...



(Sigmar Sabin)

26 de agosto de 2011

Apego





Como você cuida de si mesmo?


A vida me ensinou algumas coisas e é baseando-me nas minhas experiências pessoais, que vou escrever um texto, que não tem a mínima pretensão de ser científico.
O assunto é APEGO. O que é apego? De forma bem simplificada, podemos defini-lo como uma forma ilusória de pensar que você não pode ser feliz sem determinada pessoa, coisa ou situação. O apego é uma das maiores ilusões da vida terrena. Apegar-se a quê? A quem? Apegar-se para quê? Se tudo é transitório... se tudo é passageiro...
Agarramo-nos demais a muitas coisas, porque somos muito possessivos e apegados a tudo que ‘achamos’ que é nosso. E quando perdemos essa posse, surge a dor, lágrimas, sofrimento... e por nada.
Qualquer apego em excesso pode ser considerado doença psíquica. Se você só poderá ser feliz com algo ou alguém de quem você não pode prescindir, estará em constante sofrimento, porque estará em um estado de dependência emocional ou servidão.
E o que precisamos fazer para deixarmos esse sentimento de lado? Trabalhar o desapego. Precisamos aprender “deixar ir”. Isto não quer dizer descuido ou negligência, assim como desapego não quer dizer indiferença ou distanciamento. É apenas libertar-se dos apegos e do sentimento de posse, porque todas as coisas surgem e vão. Entender isso e permitir a continuidade desse ciclo é a maior das libertações.
Mas o desapego é ainda muito difícil para nós, ainda presos ao ego humano. Desapegar-se dos bens materiais, das coisas do mundo e das pessoas que amamos, é tarefa difícil para nós, Espíritos em evolução, porque as julgamos insuperáveis e insubstituíveis. Mas precisamos nos esforçar e ter a consciência de que somos peregrinos e estamos caminhando rumo à eternidade. Somente com o desapego é que podemos ter o que é da alma, porque nós não temos, nós simplesmente somos o que somos.
No caminho diário podemos nos chocar quando as circunstâncias são difíceis, mas é preciso tomar uma atitude positiva e de desapego, entendendo-o como fonte inesgotável de libertação.
A travessia terrena é sábia, e nosso objetivo primordial de vida deverá ser o de efetivamente só levarmos em nossa bagagem espiritual aquilo que somos em essência.
“Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos.”



Fonte: Arca do Autoconhecimento

Ceder


Por que será que nos lamentamos tanto quando nos decepcionamos, perdemos e erramos?
Por que tudo teria que ser correto, coerente, sem falhas?
As quedas fazem parte da vida e do nosso aprendizado dela.
Que dói, dói. Ah! Isso não posso negar!
Dói no orgulho, principalmente.
E quanto mais gente envolvida, mais nosso orgulho dói.
Portanto, o humilhante não é cair, mas permanecer no chão enquanto a vida continua seu curso.
O problema é que julgamos o mundo segundo nossa própria maneira de olhar e nos esquecemos que existem milhões e milhões de olhares diferentes do nosso.
Mas não está obrigatoriamente errado quem pensa diferente da gente só porque pensa diferente.
E nem obrigatoriamente certo.
Todo mundo é livre de ver e tirar suas próprias conclusões sobre a vida e sobre o mundo.
Às vezes acertamos, outras erramos. E somos normais assim.
Então, numa discussão, numa briga, pare um segundo e pense: "e se eu estiver errado?" É uma possibilidade na qual raramente queremos pensar. Nosso "eu" nos cega muitas vezes.
Nosso ciúme, nosso orgulho e até, por que não, nosso amor?
Não vemos o lado do outro e nem queremos ver.
E somos assim, muitas vezes injustos tanto com o outro quanto com a gente mesmo, já que nos recusamos a oportunidade de aprender alguma coisa com alguém.
E é porque tanta gente se mantém nessa posição que existem desavenças, guerras, separações.
Ninguém cede e as pessoas acabam ficando sozinhas.
E de que adianta ter sempre razão, saber de tudo, se no fim o que nos resta é a solidão?
Vida é partilha.
E não há partilha sem humildade, sem generosidade, sem amor no coração.
Na escola, só aprendemos porque somos conscientes de que estamos lá porque não sabemos ainda; na vida é exatamente a mesma coisa.
Se fecharmos nossa alma e nosso coração, nada vai entrar. E será que conseguiremos nos bastar a nós mesmos?
Eu duvido.
Não andamos em cordas bambas o tempo todo, mas às vezes é o único meio de atravessar.
Somos bem mais resistentes do que julgamos; a própria vida nos ensina a sobreviver, viver sobre tudo e sobretudo.
Se você duvida, cai.
Aprenda com o apóstolo Pedro que, enquanto acreditou, andou sobre o mar, mas começou a afundar quando sentiu medo. Então, afundar ou andar sobre as águas?
Depende de nós, depende de cada um em particular. Podemos nos unir em força na oração para ajudar alguém, mas só esse alguém pode decidir a ter fé, força e coragem para continuar essa maravilhosa jornada da vida.

Fonte: Arca do Autoconhecimento

25 de agosto de 2011

Ouse abrir portas...




Viver é expandir, é iluminar! Viver é derrubar barreiras entre os homens e o mundo. O homem deve viver se realizando. O realizado botou ponto final. Não podemos viver, permanentemente, grandes momentos. Mas podemos cultivar sua expectativa.
Pedro Bloch


O que você acha desse pensamento de hoje? Maravilhosa visão que o Pedro Bloch, passa sobre o que é viver, não é mesmo?

Vamos conversar um pouco sobre a experiência que é viver ?

Melhor, vamos falar sobre viver as experiências, sem medo de errar, e, principalmente sem dar ouvidos aos pessimistas de plantão!

Muitas vezes emitimos nossa opinião sobre determinado assunto ou situação sem tê-la experimentado. 

Quer ver uma situação clássica ? Como saberei o gosto de jiló? Do limão? Da maçã, se não os experimentar. Fazendo isto, ainda isento de julgamento, é claro. 

Digo isento de julgamento, por que temos o costume de tomar certas atitudes com base naquilo que “ouvimos dizer” de outros. E que isso acaba tornando-se uma verdade para nós.

Mas e a riqueza de “experimentar” onde fica?

Deixe-me contar uma pequena parábola sobre a “Coragem de Experimentar”!

Um rei submeteu sua corte à prova para preencher um cargo importante. Homens poderosos e sábios reuniram-se ao redor do monarca.

- Ó Sábios – disse o rei – eu tenho um problema e quero ver qual de vocês é capaz de resolvê-lo.

Ele conduziu os homens a uma porta enorme, maior do que qualquer outra que eles já tinham visto.
O rei esclareceu:

- Aqui está a maior e mais pesada porta de meu reino. Qual de vocês pode abri-la?

Alguns dos cortesãos simplesmente balançaram a cabeça. Outros, contados entre os sábios, olharam a porta mais de perto, mas reconheceram que não tinham capacidade de fazê-lo.

Tendo escutado o parecer dos sábios, o restante da corte concordou que o problema era difícil demais para ser resolvido. 

Somente uma única pessoa aproximou-se da porta. Examinou-a com os olhos e com os dedos, tentou move-la de muitas maneiras e, finalmente, puxou-a com força. E a porta se abriu.

Ela estava apenas encostada, não completamente fechada. Bastava apenas, para abri-la, que alguém tivesse disposição de reconhecer tal fato e coragem de agir com audácia.

O rei disse:

- Você receberá o cargo prometido na corte, pois não confiou apenas naquilo que viu ou ouviu; você colocou em ação suas próprias faculdades e arriscou experimentar.

E agora ? Com coragem para também experimentar da próxima vez que deparar com uma grande e pesada porta? Espero que sim. Por que é assim que se dá o grande passo rumo à solução da maioria dos problemas da nossa vida.

Essa historia do rei com seus cortesãos é uma grande lição não acha?

Então, coragem, vamos mover as portas que surgem á nossa frente.

Pense nisso e Ouse.



(Sigmar Sabin)

24 de agosto de 2011

Elimine a raiva da sua vida...


Toda adversidade, toda circunstância desagradável, todo fracasso e toda dor física carregam consigo a semente de um benefício equivalente.
Napoleon Hill

Quero hoje conversar sobre algumas situações que acontecem muitas vezes conosco e acaba influenciando na forma como levamos ao final o nosso dia.


Imagine uma situação que você tenha se envolvido e isso tenha provocado em você um sentimento de RAIVA !


Como será seu dia, movido por esse sentimento, pelo fato, por um objeto, ou mesmo uma pessoa, que tenha provocado isso?


Que tal, começar o dia de hoje sem raiva ?


Então preste atenção neste texto magnífico, escrito por (S.S. o Dalai Lama):


Na vida deve haver um equilíbrio entre o progresso espiritual e o material, e a raiva não podem ser superados pela raiva.


Quando uma pessoa tiver um comportamento agressivo com você e a sua reação for semelhante, o resultado será desastroso.


Ao contrário, se você puder se controlar e tomar atitudes opostas "compaixão, tolerância e paciência", não só se manterá em paz, como a raiva do outro diminuirá gradativamente. Da mesma maneira, os problemas mundiais não podem ser solucionados pela raiva ou pelo ódio. Sentimentos como esses deveriam ser enfrentados com amor, compaixão e bondade.


Pense em todas as terríveis armas que existem, mas que, por si mesmas, não podem iniciar uma guerra. Por trás do gatilho há um dedo, movido pelo pensamento, não por sua própria força.


A responsabilidade permanece em nossa mente, de onde se comandam as ações. Portanto, controlar em primeiro lugar a mente é o mais importante. Não estou falando de meditação profunda, mas apenas de cultivar menos raiva e mais respeito aos direitos do outro. Ter uma compreensão mais clara da nossa igualdade como seres humanos.


Ninguém quer a raiva, ninguém quer a intranquilidade, mas por causa da ignorância somos acometidos por sentimentos como esses. A raiva nos faz perder uma das melhores qualidades humanas, o poder de discernimento.


Temos um cérebro bem desenvolvido, coisa que outros animais não têm. Esse órgão nos permite julgar o que é certo e o que é errado.


Não apenas em termos atuais, mas em projeções para daqui dez, vinte ou mesmo cem anos. Sem nenhum tipo de pré-cognição, podemos utilizar nosso bom senso para determinar o certo e o errado. Imaginar as causas e seus possíveis efeitos.


Contudo, se nossa mente estiver ocupada pela raiva, perderemos o poder de discernimento e nos tornaremos mentalmente incompletos.


Devemos guardar essa capacidade e, para tanto, temos de criar uma companhia de seguros interna: autodisciplina, autoconsciência e uma clara compreensão das desvantagens da raiva e dos efeitos positivos da bondade.


Se refletirmos a respeito dessas questões com frequência, podemos incorporar a ideia e, então, controlar a mente.


E então, , você acredita que após esta reflexão, poderia ter mais esperança de um mundo melhor e com menos RAIVA?


Por isso deixo de lado todo sentimento ruim, para sempre lhe desejar um Bom Dia Hoje e fazer do nosso dia um excelente dia de PAZ!


Pense nisso e viva sua vida sem Raiva... 


(Sigmar Sabin)

22 de agosto de 2011

Carta para você – Saiba Recomeçar...




A persistência é o único caminho do êxito.
Charles Chaplin


Eu tenho certeza que este encontro não está acontecendo em seu primeiro dia de vida. Então hoje não é um começo, sim um recomeço. 

Aliás, cada manhã é um recomeço. Recomeço de uma jornada, muitas das vezes longa e cansativa, e que não pode ser interrompida antes de ser concluída por você. Pois, esta jornada é chamada de vida. 

Sua vida .

Mas, os seres humanos tem uma característica muito positiva, que é essa capacidade de recomeçar. É ela diferencia aqueles que não alcançam o sucesso pessoal ou profissional, daqueles que ficam pelo caminho lamentando a má sorte.

Pense: quantas vezes você já precisou recomeçar algo em sua vida? 

E com certeza você ainda irá recomeçar outras tantas. Por isso: “cair não é nenhuma vergonha ou tragédia”, embora muitos encarem desta maneira.

Na vida, o importante é ter a coragem para recomeçar. Coragem, para não desistir de sonhos, de buscar a realização e a construção diária da felicidade! Recomeçar, todas as vezes que for necessário.

Então! Saiba recomeçar . 

Não importa se em algum momento da vida você pensou em desistir, de parar, ou, sentiu-se cansado.

O que importa é que sempre é possível recomeçar.

Imagine: você ainda criança, sentada na areia duma praia, descontraído, construindo um castelo de areia. Você, nem percebe tempo passar. Seu castelo vai ganhando a forma que você imagina. 

Mas lá a certa altura, vem uma onda mais forte, invade seu castelo e derruba sua obra-prima. 

Assim, é a vida!

Quantas obras, que você levou tempo construindo, quantos relacionamentos, levaram muito do seu tempo investido, dedicado, para numa onda qualquer, ser totalmente destruído?

Esta não é hora de deixar-se levar pela lamentação. É sim, tempo para recomeçar.

Hora de você dar uma nova chance a si mesmo, de renovar a esperança na vida. De voltar a acreditar em si novamente.

Também é hora de compreender que o sofrimento é um aprendizado.

Por isso, busque, crie, invente se necessário, a coragem para recomeçar. E essa coragem, vai surgir, quando você acreditar que merece o melhor para sua vida. 

Vou propor a você, que coloque apenas um objetivo para hoje! Recomeçar sua caminhada, recomeçar a construção do castelo da sua vida.

Que tal aceitar novos desafios? Quem sabe a busca por um emprego novo? Talvez até uma nova profissão? Quem sabe, pessoalmente, mudar algo no seu visual?

Por que não voltar a reviver um velho sonho ou um desejo. Quem sabe, aquele antigo desejo guardado, de pintar, desenhar, quem sabe aprender música ou uma língua estrangeira?

Mas, se por algum motivo, você está se sentindo sozinho, por que não, recomeçar um relacionamento, uma amizade?

Pense aí, em quanta gente que está esperando só uma oportunidade para se aproximar de você e começar um diálogo. Talvez esteja só faltando um sorriso seu, autorizando a aproximação.

Então... Vamos recomeçar? Hoje é o dia ideal para isso!

Mas recomece, sim, sonhando mais alto, desejando o melhor, acreditando no melhor. Pensando grande, para merecer o melhor.

Apenas não deixe o tempo passar. Recomece agora mesmo . 

Pense nisso...





(Sigmar Sabin)

20 de agosto de 2011

O "tempo" fechou, e agora?




A psicoterapeuta paulista Sandra Taiar nos ajuda a compreender o que acontece conosco em momentos de imensa dor e como sobreviver às tempestades que nos pegam de surpresa no meio do caminho.
De uma forma ou de outra, todas nós já experimentamos dias que amanhecem como qualquer um e dão uma guinada, abalando nossas estruturas. A psicóloga paulista Sandra Taiar interpreta o modo como respondemos a tais surpresas e mostra como é possível adquirir mais equilíbrio apesar da intensidade das circunstâncias. Psicoterapeuta há 25 anos, ela pratica e pesquisa a metodologia formativa do americano Stanley Keleman, criador da terapia somática formativa, que leva em consideração, entre outras coisas, a influência do corpo, da mente, da emoção e da sexualidade na nossa maneira de pensar e agir.
Por que sentimos tanto medo do que é inesperado?
Numa realidade em que nada permanece no mesmo lugar durante muito tempo, o desejo básico da maioria das pessoas é de estabilidade, continuidade e duração. Por exemplo: testemunhamos um número crescente de divórcios e separações, mas o sonho de muitas mulheres ainda é ter uma relação estável e duradoura, como as de antigamente. O mesmo acontece no mundo corporativo, onde o risco de uma demissão ou a descontinuidade de um trabalho. O TEMPO FECHOU... E AGORA? Quanto mais mudanças nos ameaçam, mais nos apegamos com unhas e dentes a tudo que acena com um mínimo de segurança. Ou seja, desejamos que a vida permaneça a mesma.
Quais as consequências sociais dessa contradição entre o desejo de permanência e a realidade em constante transformação?
Nesse mundo vertiginoso, não somos estimuladas a amadurecer respostas para as sucessivas crises e desafios que enfrentamos. Temos de estar sempre prontas para mudar e, para complicar, somos seduzidas continuamente por imagens idealizadas de perfeição e sucesso e por uma forte pressão por produtividade, sob pena de exclusão. Essa é a grande crise, o pânico de que a qualquer momento podemos ser excluídas e perder territórios conquistados. O medo do inesperado e a impossibilidade de assimilar as mudanças nos levam a situações crônicas de depressão, solidão, vazio e falta de sentido. Na tentativa de compensar o ritmo dessa sociedade, nos apegamos a valores tradicionais, que ainda nos dão a sensação de segurança, como o casamento, a estabilidade no emprego e os papéis femininos tradicionais. Talvez estejamos diante de uma sociedade de transição, que emerge de uma tradicional e estável para outra mais móvel e dinâmica.
Por que é tão difícil aceitar a mudança repentina?
Porque, em parte, precisamos da repetição, do previsível, pois assim construímos nossa estabilidade emocional, profissional, financeira e afetiva. Durante a primeira metade da vida, essencialmente, construímos essa estabilidade. Faz parte dessa fase competir, vencer, justamente com o objetivo de adquirir segurança. Ao mesmo tempo, formas muito rígidas nos asfixiam. Também precisamos do movimento, da mudança e da fluidez. Vivemos em busca de um equilíbrio entre esses dois aparentes paradoxos.
O que acontece quando uma pessoa se vê diante de algo que causa um choque emocional?
A resposta depende da maturidade, do quanto se consegue lidar com a situação ou ser machucado por ela. Ao mesmo tempo, um choque sempre dispara o mecanismo do susto, uma forma de proteção automática diante de situações de emergência, desenvolvida pelo ser humano ao longo da evolução. Diante do choque, de uma dor excessiva, temos três alternativas de atitudes. A primeira seria partir para um enfrentamento e ataque – endurecemos todo o corpo e bombeamos sangue para a parte superior, preparando-nos para lutar. Na segunda, a pessoa não se decide entre o ataque e a vontade de fugir, fica indecisa, sem ação ou tem atitudes conflitantes. Uma terceira atitude é o colapso total (desmaio) ou a fuga, assumindo que somos incapazes de enfrentar a situação. Essas respostas a momentos emergenciais são resultantes do nosso processo evolutivo – cada um de nós tem uma maneira quase padronizada de reagir: há os enfrentadores, os que ficam meio paralisados entre fugir ou enfrentar e há aqueles que preferencialmente decidem não enfrentar e fugir.
A reação diante da mudança repentina depende muito do que a pessoa já vivenciou?
Sim. Todos nós crescemos enfrentando desafios e ameaças. Um acontecimento que é vivido como assimilável por alguém pode ser pesado demais para outra pessoa. E a intensidade dessas agressões depende do momento em que ocorreram em nossa vida, de quantas vezes aconteceram, de onde partiram e de sua duração e gravidade. A reação tem a ver ainda com o tipo de apoio que se recebeu ou não. A ausência temporária dos pais, por exemplo, pode ser vivida como agressão, para uma criança pequena, e apenas como um desafio, para uma criança maior. Uma crise financeira pode ser um estímulo a mudar, mas, se for muito intensa, também pode implicar perdas e desagregação familiar. Em geral, a tendência é repetir um mesmo tipo de reação diante dos choques. Se a repetição for mecânica e automática, porém, é sinal de que temos poucos recursos para encontrar saídas para desafios diferentes.
As pessoas que nos servem de referência também influem no jeito como reagimos?
Sim. A forma de reação das pessoas que representam referências importantes é que nos ajuda a construir respostas às crises. Se tivermos pessoas estruturadas na família, por exemplo, podemos nos fortalecer diante do imprevisto. Da mesma maneira, se já conseguimos superar com relativa facilidade outras mudanças bruscas no passado, essa capacidade também nos ajuda a vencer novos traumas. Quanto mais positivas forem as experiências anteriores e as referências de pessoas próximas diante de uma dor inesperada, mais fácil será a reação e a recuperação.
Depois de um choque inicial, então, o que pode ocorrer?
A resposta imediata é a investigação e o enfrentamento. São momentos em que escolhemos entre avançar ou recuar, enfrentar ou fugir, lutar ou ceder. Se o choque ou a agressão prossegue, podemos ficar excessivamente rígidos, buscando manter a integridade. Se a ameaça continuar, vem a dúvida: enfrentar ou voltar e fugir? O conflito, frequentemente, nos congela na posição de dúvida. Às vezes, a resposta é desistir de lutar, inclusive desmaiar, para diminuir a pressão interna. Essas formas de reação são emocionais e corporais e geralmente devem persistir apenas sob o impacto da emergência. Se elas não são superadas, podem se tornar comportamentos com efeito nefasto, limitando nossa capacidade de responder a outras crises.
Por que algumas pessoas parecem anestesiadas com um choque? Muitas delas buscam viver depois como se nada tivesse acontecido...
Às vezes, precisamos da anestesia para poder suportar uma dor muito forte. É um mecanismo de proteção, desenvolvido no processo de evolução. Porém, se a situação de anestesia se prolonga, se congela no tempo, e se a pessoa prossegue negando a situação desafiadora, então ela será afetada de modo mais extenso, se anestesiando e negando outras situações de vida, o que vai comprometer seu desenvolvimento. Por outro lado, se alguém se congela no estado de alerta extremo, pode se tornar permanentemente tenso, mesmo quando não há ameaça iminente. Quando o medo faz estancar o psiquismo num momento de resposta agressiva, o risco é que a pessoa reaja sempre com agressividade seja qual for a situação. E, nesses casos, o equilíbrio está comprometido, pois o que pode ser natural e aceitável diante de um grande susto passa a ser patológico e prejudicial quando se cristaliza ao longo do tempo. Todas essas respostas são organizadas no próprio corpo, modelando sentimentos, percepções e pensamentos que limitam nossa capacidade de aprender e evoluir diante de encontros e estímulos novos.
O que pode favorecer o processo de descongelamento?
Toda mudança precisa de um tempo de maturação, seja ela o nascimento de uma flor, seja o culminar de uma idade, seja uma transformação no modo de viver. É muito difícil viver o fim prematuro e inesperado de um ciclo. Quando uma situação ou um ciclo acaba – ou seja, quando aquilo que era estável já não pode prosseguir ou não faz mais sentido – é preciso reconhecer que algo mudou definitivamente e que a vida não será a mesma. O reconhecimento de um fim é o primeiro passo para a mudança. A vida mudou e não adianta repetir o mesmo padrão. No processo de ending (finalização) – como Stanley Keleman chama o término de um ciclo –, depois da aceitação há um período de desmanche dos antigos padrões, fase extremamente necessária para encerrar uma etapa da vida. Passar de um casamento para outro quase imediatamente, por exemplo, pode significar que trocamos de parceiro apenas para reforçar nossas expectativas não realizadas com o parceiro anterior. Se não nos permitimos o tempo interno necessário para que os antigos padrões se reformulem, como abrir espaço para um novo começo? Não se pode evitar um tempo de luto, de despedida interna. É o que Keleman chama de plano intermediário, uma pausa solitária e curativa necessária para que novas conexões e possibilidades sejam gestadas dentro e fora de nós.
Quando não há essa pausa, acabamos levando velhas formas para novas situações?
Sim. Precisamos de um tempo para voltar a pulsar de maneira plena, com energia suficiente para fazer frutificar novos movimentos, idéias ou formas de se relacionar. Quando deixamos um ciclo de fato se encerrar, sem pressa, conseguimos voltar à vida mais íntegra. A pausa faz surgir novos hábitos, encontros, jeitos de fazer as coisas, interesses, necessidades. É extremamente importante ter um tempo para cultivar e experimentar essas novas formas de viver, senão há risco de voltar ao antigo padrão, o que significa retroceder no processo de amadurecimento.
Ao reagir, há algum modo de impedir que o jeito antigo predomine?
Imagine a situação: alguém termina um namoro a duras penas e, quando está conseguindo esquecer, o ex-parceiro pede para voltar. A dificuldade é não saber o que fazer diante de uma situação que nos transporta de volta ao conhecido. Para evitar uma reação automática é preciso identificá-la e estar muito consciente dessa armadilha. Será que você cede fácil sob pressão? Será que fica confusa e não decide o que fazer? Ou logo desiste de mudar? Além de reconhecer o impulso que nos move quando ficamos entre assumir um novo desafio ou voltar ao conhecido, é preciso enxergar e alterar a imagem corporal que assumimos nesses momentos.
Por que é preciso identificar a reação corporal nos momentos de desafio e decisão?
Vamos supor que toda vez que um ex-namorado liga você fique confusa. Meu conselho é observar como o seu físico reage: o coração começa a bater forte? Você fica dividida entre continuar a conversa ou interromper? Se assim for, vai perceber que um lado do seu corpo vai para frente, enquanto outro vai para trás. A respiração pode ficar rápida, superficial: o peito afunda e estufa depressa, a nuca endurece, vem um aperto na garganta... O estômago pode se retrair ou a visão se turvar. Nesse estado, a mente já não pensa com clareza e então você responde o que o outro quer que você responda, e não o que você queria responder. É importante saber como o corpo reage para conseguir desacelerar essas reações físicas automáticas, um grande recurso para evitar comportamentos automáticos. Brecar esses processos automáticos lhe dá tempo de hesitar entre avançar ou recuar, o que significa uma oportunidade de entrar em conexão mais profunda com você mesma e só depois disso agir.
Como se pode relaxar o corpo, livrá-lo do automatismo para obter esse tempo precioso?
Concentrar a atenção na respiração é o caminho para relaxar a tensão muscular, o diafragma, desfazendo a rigidez da coluna e da nuca. Respire, respire, sem pressa. Aos poucos, você vai voltando a sentir os pés no chão, o coração mais ritmado, o fôlego de volta ao normal. Um corpo relaxado ajuda a recobrar a consciência e o controle emocional. Daí, você estará pronta para decidir o que de fato quer. Ao praticar essa desaceleração, recupera-se a chance inestimável de responder de acordo com o que realmente se deseja.

(Maria Fernanda Rezende)

19 de agosto de 2011

O Que as crianças realmente precisam?


Você já se perguntou o que seu filho realmente precisa?

Quando as crianças reclamam, ou quando se comportam mal, quase sempre desabafamos:


"Eu as alimento, visto, compro brinquedos, mantenho-as limpas e aquecidas. Levo para passear. O que mais querem, afinal?"


Se elas forem indagadas, dirão: "queremos você!"


E estarão traduzindo necessidades essenciais para as suas vidas e para se sentirem felizes.


Conta-se que ao término da segunda guerra mundial, em 1945, a Europa estava em ruínas.


Entre os tantos problemas humanos a serem enfrentados, estava o cuidado de centenas de órfãos, cujos pais haviam sido mortos ou separados permanentemente dos filhos, pela guerra.


A suíça, que tinha se mantido neutra durante a guerra, mandou alguns dos seus profissionais de saúde para ajudar a enfrentar o problema.


Um deles deveria pesquisar a melhor forma de cuidar dos bebês órfãos.


O médico viajou toda a Europa. Visitou muitos tipos de lugares que cuidavam dessas crianças para ver qual obtinha maior sucesso.


Ele viu situações extremas. Em alguns lugares, campos hospitalares americanos foram montados.


Os bebês foram colocados em berços limpos, em enfermarias higienizadas, sendo alimentados em horários regulares com leite especial, por enfermeiras uniformizadas.


Todo rigor de higiene. Todos os cuidados possíveis.


Na outra ponta da escala, nas remotas vilas das montanhas, um caminhão simplesmente encostou e o motorista perguntou:


"Você pode cuidar desses bebês?"


E deixou quase 50 crianças chorando, aos cuidados dos moradores da vila.


Ali, cercados por crianças, bodes, cães, nos braços de uma camponesa, os bebês dependiam de leite de cabra e alimento comunitário.


O médico suíço tinha uma maneira simples de comparar as diferentes formas de cuidado. Ele não pesava os bebês nem a sua coordenação motora.


Naqueles dias de graves enfermidades, ele usava a mais simples das estatísticas: a taxa de mortalidade. O que ele descobriu foi uma surpresa.


Enquanto as epidemias se alastravam pela Europa e muitas pessoas estavam morrendo, as crianças nas vilas estavam se desenvolvendo melhor do que as dos hospitais com todos os cuidados científicos.


Descobriu que os bebês pecisam de amor para viver.


As crianças dos hospitais tinham tudo. Menos afeto e estímulos.


Os bebês nas vilas tinham mais abraços e alegria. Com cuidados básicos, se desenvolviam.


Em resumo: os bebês precisam de contato humano e de afeto.


Sem esses ingredientes humanos, podem facilmente morrer.


Você sabia?


Que os bebês precisam de contato freqüente com a mãe ou com pessoas que lhes dêem muito carinho e calor humano?


E que necessitam de troca de olhares, sorrisos, e um ambiente colorido e cheio de vida?


As crianças precisam ser carregadas, balançadas no joelho, acarinhadas.


E você sabia que os bebês apreciam os sons como canto e conversas?


Enfim, eles precisam de quem os ame! Eles precisam de você! 

(Blog do Otimismo)

Aprender


Depois de algum tempo você aprende a diferença,
A sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se,
E que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos
E presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas
Com a cabeça erguida e olhos adiante,
Com a graça de um adulto
E não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje,
Porque o terreno do amanhã
É incerto demais para os planos,
E o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende
Que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe,
Algumas pessoas simplesmente não se importam…
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa,
Ela vai feri-lo de vez em quando E você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para se construir confiança
E apenas segundos para destruí-la,
E que você pode fazer coisas em um instante,
Das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades
Continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida,
Mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família
Que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos
Se compreendemos que os amigos mudam,
Percebe que seu melhor amigo e você
Podem fazer qualquer coisa, ou nada,
E terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas
Com quem você mais se importa na vida
São tomadas de você muito depressa,
Por isso sempre devemos deixar
As pessoas que amamos com palavras amorosas,
Pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes
Têm influência sobre nós,
Mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender Que não se deve comparar com os outros,
Mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo
Para se tornar a pessoa que quer ser,
E que o tempo é curto. Aprende que não importa aonde já chegou,
Mas onde está indo.
Mas se você não sabe para onde está indo,
Qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus atos
Ou eles o controlarão,
E que ser flexível não significa
Ser fraco ou não ter personalidade,
Pois não importa quão delicada e frágil
Seja um situação, Sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas
Que fizeram o que era necessário fazer,
Enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes
A pessoas que você espera que o chute quando você cai
É uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver
Com os tipos de experiência que se teve
E o que você aprendeu com elas
Do que com quantos aniversários você já celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você
Do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança
Que sonhos são bobagens,
Poucas coisas são tão humilhantes
E seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva
Tem o direito de estar com raiva,
Mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama
Do jeito que você quer que ame,
Não significa que esse alguém
Não o ame com tudo o que pode,
Pois existem pessoas que nos amam,
Mas simplesmente não sabem
Como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente
Ser perdoado por alguém,
Algumas vezes você tem que aprender
A perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga,
Você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa
Em quantos pedaços seu coração foi partido,
Mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo
Que possa voltar para trás,
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma,
Ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar…
Que realmente é forte,
E que pode ir muito mais longe
Depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor
E que você tem valor diante da vida!
Nossa dádivas são traidoras
E nos fazem perder
O bem que poderíamos conquistar,
Se não fosse o medo de tentar
(William Shakespeare)
 

Aprecie Este Momento






Muitas das coisas mais importantes do mundo foram conseguidas por pessoas que continuaram tentando quando parecia não haver mais nenhuma esperança de sucesso. 
Dale Carnegie









Aprecie este momento e venha aprender a diferença entre aqueles que alcançam o que desejam daqueles que ficam pelo caminho e desistem de tudo e reclamam dos infortúnios da vida.


Espero contar com sua companhia nesta conversa de hoje. 


Agora vamos ao que interessa neste encontro de hoje !


Quero falar com você sobre os instantes! Aqueles instantes, que nem sempre conseguimos medir com nosso tempo racional. Mas são instantes que podem entrar para a história.


Vi isso acontecer, acompanhando algumas provas dos Jogos Olímpicos. Especialmente torcendo por medalhas para nosso querido Brasil.


Competições que são ganhas ou perdidas nos mínimos detalhes. Em frações de segundos. 


Da mesma forma que essas pequenas frações de tempo fazem alguém se eternizar num esporte, ou ser simplesmente esquecido na próxima temporada.


Imagine então , quantas vezes em sua vida, acontecem fatos, pequenos, que não tem um impacto gigantesco sobre você, sua vida, seu futuro.


Por isso, preste atenção aos pequenos detalhes. Valorize também os momentos, que muitas vezes são únicos em sua vida, podendo nunca mais se repetir.


Isso também não quer dizer que você deva agora dar importância às pequenas coisas, que não merecem importância e fazer tempestades em copo d água.


O mais engraçado é que muitas vezes olhamos para fatos que entram para a história e não nos damos conta que nós estamos vivendo esta história. Somos parte da história que hoje é escrita.


E então, consegue parar e avaliar a importância desses “instantes” em sua vida?


Agora imagine quantas vezes você alcançou um objetivo, só porque persistiu um pouquinho mais, mesmo já estando prestes a desistir. Em outros, faltava muito pouco para alcançar e desistiu pouco antes de alcançar.


Mas lembre-se: O simples fato de você estar aqui, vivendo e presenciando toda essa revolução, já é um motivo para sentir-se feliz! Pode se dar por um ser privilegiado, pelo fato de aprende com isso e ainda poder colocar esse aprendizado em prática em sua vida.


Pense nisso...

18 de agosto de 2011

Viva muito mais e correndo alguns riscos...


O mundo esta nas mãos daqueles que têm coragem de sonhar, e correr o risco de viver seus sonhos. Cada qual com seu talento.
Paulo Coelho

Como você se sente hoje?


O que você acha de arriscar-se um pouco mais hoje?


Sabe , algumas vezes corremos riscos na vida. Riscos de diversas formas, não necessariamente um risco de perder a vida ou ferir-se! Mas, existem outros riscos: como por exemplo, expor uma opinião, uma ideia inovadora e ser literalmente chutado ou ignorado.


Risco de empreender um negócio e ele não dar certo. Risco de contrair um empréstimo e não conseguir honrá-lo.


Na prática, se você pensar bem, viver é um risco! Você não acha?


E, se não correr nenhum risco? O que seria da vida então? Se não você não se permitir sair de sua zona de conforto e procurar descobrir o que tem além dos limites do conhecido?


Quer ver um exemplo bem clássico? Quando você está numa fila, dessas que tem por todo lugar: no banco, ponto de ônibus, embarque de avião, caixa de supermercado, onde mais você queira imaginar. Você corre o risco de conversar com a pessoa á sua frente, ao seu lado ou atrás da fila?


Olha que você pode correr um sério risco de conhecer alguém interessante! Criar uma oportunidade de um novo relacionamento, negócio, uma oportunidade de um novo emprego. Quantos riscos. Você correria? Por que não?


Então deixo aqui a última pergunta: Você está afim, de correr mais um risco hoje ?


O orador Romano Sêneca, há muito tempo já disse algo muito importante, sobre correr riscos!


Rir é correr o risco de parecer tolo.


Chorar é correr o risco de parecer sentimental.


Estender a mão é correr o risco de se envolver.


Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.


Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.


Amar é correr o risco de não ser correspondido.


Viver é correr o risco de morrer.


Confiar é correr o risco de se decepcionar.


Tentar é correr o risco de fracassar.


Mas devemos correr os riscos, porque o maior perigo é não arriscar nada.


Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.


Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.


Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.


Somente a pessoa que corre riscos, é livre!


Então vamos correr o risco de transformar o dia de hoje em um Bom Dia Hoje !


Pense nisso...e corra algum risco, ao menos hoje!

(Sigmar Sabin)

O Otimista e o Pessimista



O pessimista diz que a chuva resultará em lama; 
O otimista diz que ela assentará a poeira.
O otimista diz que está melhor hoje;  
O pessimista diz que estava pior ontem.

Quando o otimista vê uma abelha, diz que lá vai o       produtor de mel; 
O pessimista diz que lá vai o animal que ferroa.

O otimista diz que está feliz por estar vivo; 
O pessimista sente pena por ter que morrer.

O pessimista diz que um dos teus pés é maior que o outro; 
O otimista diz que um dos teus pés é menor que o outro.

O otimista descobre o bem no mal; 
O pessimista descobre o mal no que é bom.


Numa empresa fabricante de sapatos, trabalhavam dois vendedores.  
Um deles era otimista. O outro, pessimista. Ambos foram enviados a um longínquo país africano para investigar a possibilidade de vendas naquele local. Após certo tempo, o pessimista enviou um telegrama à empresa, dizendo: 
-  Más notícias. Aqui ninguém usa sapatos. 
Ao mesmo tempo, o otimista enviou esta mensagem para a empresa: 
-  Boas notícias! Aqui ninguém usa sapatos!



Conclusão: o otimismo nos leva a encarar a vida positivamente, a "fazer das tristezas, riquezas a mais, e do pranto, uma canção". 
Quanto ao pessimismo... é derrotismo prático, suicídio psicológico, filho do desespero e pai da dissolução.