Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.
Fernando Pessoa.
por que o título da mensagem de hoje: Venha para o lado FELIZ da vida...
Uma alusão a uma famosa frase da série do cinema, chamada Guerra nas
Estrelas. Lembra?
Cheguei a este pensamento, num episódio que vivi na rua, semana passada, quando retornava da Faculdade onde leciono para minha casa, por volta das dez e meia da noite.
A certa altura do caminho, numa rua não muito iluminada e de asfalto deixando a desejar, decidi que iria tomar um atalho, por uma rua um pouco mais clara e de melhor pavimento. Mas havia passado poucos metros da esquina e precisei voltar cerca de 6 a 8 metros em marcha ré... Naquela hora, a rua encontrava-se completamente deserta.
Mas, na minha manobra fui surpreendido, por uma valeta ao lado, onde a roda traseira do carro acabou caindo. Ao tentar manobrar acabo caindo também com a roda dianteira, e o carro ficou preso, encavalado sobre a beirada dessa valeta.
Pronto, nem para frente, nem para traz. Eu estava com o carro imobilizado.
O lugar um tanto isolado, semiescuro, sem movimento de carros ou pedestres. Pensei: que lugar para ficar imobilizado.
A esta altura, o pensamento se enche de bobagens. Como possibilidade de assalto, ter que deixar o carro e chamar um guincho, etc.
Ao desembarcar, só elevei meus pensamentos ao Divino Criador, com um desejo: Sair dali.
Quando surge um motociclista e para. Imaginando mil e uma coisas ruins que poderiam acontecer, voltei a desejar ajuda para sair dali. O rapaz desce da moto, tira o capacete e vem se oferecer para ajudar.
Claro que era pouca ajuda, mas a boa vontade já sinalizou uma esperança.
Logo pararam mais 2 carros e seus ocupantes vieram ajudar, empurra, daqui e dali, mas nada do carro se mover. Mais um pouco já eram Seis pessoas ali. Quando um senhor de mais idade parou seu carro e veio falando:
- Já vamos tirar seu carro daí. Semana passada, ajudei tirar um daí também.
Assim organizou o trabalho, enquanto eu voltei ao volante, para cuidar da direção.
Com o esforço conjunto, logo o carro foi recolocado na pista.
Desembarquei e todos já foram se despedindo rapidamente, provavelmente tomando o rumo de suas casas. Eu só pude gritar; “Obrigado Gente”... E me vi novamente sozinho com meu carro. Mas seguro na rua.
Então, eu percebi uma coisa impressionante: Como a ajuda surge, de pessoas anônimas, para um anônimo, que por alguma razão, podem passar o resto de suas vidas, sem se encontrarem novamente, numa grande metrópole com esta que eu moro.
Mas, aquelas pessoas me foram muito importantes e significativas naquela noite. Isso, além de me provocar uma profunda reflexão, enquanto seguia para casa, fui tomado por uma sensação de felicidade. Pela ajuda anônima recebida. Pela lição aprendida...
Eu compreendi que as melhores coisas da vida, nos, são dadas de graça. Que os maiores favores que recebemos, vem de pessoas anônimas, sem cargos e sem títulos.
Que a felicidade realmente existe. Só precisamos aceitar que ela pode estar presente até nos momentos de angústia, por acontecimentos inesperados em nossa vida.
Pense nisso!
E Tenha um Bom Dia!
Cheguei a este pensamento, num episódio que vivi na rua, semana passada, quando retornava da Faculdade onde leciono para minha casa, por volta das dez e meia da noite.
A certa altura do caminho, numa rua não muito iluminada e de asfalto deixando a desejar, decidi que iria tomar um atalho, por uma rua um pouco mais clara e de melhor pavimento. Mas havia passado poucos metros da esquina e precisei voltar cerca de 6 a 8 metros em marcha ré... Naquela hora, a rua encontrava-se completamente deserta.
Mas, na minha manobra fui surpreendido, por uma valeta ao lado, onde a roda traseira do carro acabou caindo. Ao tentar manobrar acabo caindo também com a roda dianteira, e o carro ficou preso, encavalado sobre a beirada dessa valeta.
Pronto, nem para frente, nem para traz. Eu estava com o carro imobilizado.
O lugar um tanto isolado, semiescuro, sem movimento de carros ou pedestres. Pensei: que lugar para ficar imobilizado.
A esta altura, o pensamento se enche de bobagens. Como possibilidade de assalto, ter que deixar o carro e chamar um guincho, etc.
Ao desembarcar, só elevei meus pensamentos ao Divino Criador, com um desejo: Sair dali.
Quando surge um motociclista e para. Imaginando mil e uma coisas ruins que poderiam acontecer, voltei a desejar ajuda para sair dali. O rapaz desce da moto, tira o capacete e vem se oferecer para ajudar.
Claro que era pouca ajuda, mas a boa vontade já sinalizou uma esperança.
Logo pararam mais 2 carros e seus ocupantes vieram ajudar, empurra, daqui e dali, mas nada do carro se mover. Mais um pouco já eram Seis pessoas ali. Quando um senhor de mais idade parou seu carro e veio falando:
- Já vamos tirar seu carro daí. Semana passada, ajudei tirar um daí também.
Assim organizou o trabalho, enquanto eu voltei ao volante, para cuidar da direção.
Com o esforço conjunto, logo o carro foi recolocado na pista.
Desembarquei e todos já foram se despedindo rapidamente, provavelmente tomando o rumo de suas casas. Eu só pude gritar; “Obrigado Gente”... E me vi novamente sozinho com meu carro. Mas seguro na rua.
Então, eu percebi uma coisa impressionante: Como a ajuda surge, de pessoas anônimas, para um anônimo, que por alguma razão, podem passar o resto de suas vidas, sem se encontrarem novamente, numa grande metrópole com esta que eu moro.
Mas, aquelas pessoas me foram muito importantes e significativas naquela noite. Isso, além de me provocar uma profunda reflexão, enquanto seguia para casa, fui tomado por uma sensação de felicidade. Pela ajuda anônima recebida. Pela lição aprendida...
Eu compreendi que as melhores coisas da vida, nos, são dadas de graça. Que os maiores favores que recebemos, vem de pessoas anônimas, sem cargos e sem títulos.
Que a felicidade realmente existe. Só precisamos aceitar que ela pode estar presente até nos momentos de angústia, por acontecimentos inesperados em nossa vida.
Pense nisso!
E Tenha um Bom Dia!
(Sigmar Sabin)
Um comentário:
Lindo texto meu amigo. Parabéns !
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