25 de maio de 2011

A Fábula do Porco-Espinho


Certa vez, um rapaz rico e garboso passeava num bosque, encontrando um Porco-espinho ele parou e ficou observando a forma desengonçada de andar do bicho. E por julgá-lo um desafortunado e hostil, foi logo lhe perguntando: - Você assim tão espinhoso, como podes desse jeito, namorar e ter paz? - O Porco-espinho, delicadamente respondeu-lhe fazendo outra pergunta: - por acaso tu tens dificuldades para namorar alguém da tua espécie? - O rapaz respondeu que não. Só então, disse-lhe o Porco-espinho: - A minha paz não depende só da minha atitude, mas, principalmente da tua. - Como assim! - Indaga o rapaz; e o Porco-espinho emenda:
- Meus espinhos são minhas únicas armas, mas só de defesa, está ouvindo!

Sobre a obra

Este Conto Fabuloso, apesar de sua singeleza, tem a intenção de contribuir para reflexões instigantes, visando caminhos para uma convivência harmoniosa entre os diferentes. Sendo que, seu autor acredita ser o respeito e a preservação à natureza, a maior contribuição para este propósito

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