27 de fevereiro de 2012

Vencendo a baixa autoestima

Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.
Madre Teresa de Calcutá


A baixa autoestima é uma “praga” que assola as pessoas no mundo moderno. E para piorar, estamos vivendo tempos de competição, onde alguns só olham para os seus objetivos e passam por cima de qualquer pessoa e até, dos próprios valores morais para atingi-los.

A baixa autoestima normalmente começa com um fato desagradável, uma resposta negativa, algo que era esperado e não aconteceu. Temos ai então, que a baixa autoestima tem muito a ver com as “expectativas” que nós criamos, os sonhos que desenvolvemos e que na maioria das vezes envolve outras pessoas e que não são nem avisadas que fazem parte do nosso sonho.

Por isso “quebramos a cara”, o que era esperado pela nossa “expectativa” não acontece daquele jeito e começamos a acreditar que algo está errado com a gente.
Bom, para ajudar, acontece um segundo fato negativo quase que na sequência e pronto; começamos a ter aquela impressão de que estamos numa “zica”, numa fase negativa e se vier uma terceira e quarta situação ruim, pronto, já achamos que é “macumba” dos outros…sempre dos outros.

Alias, a baixa autoestima é muito pessoal, mas começa sempre com uma certeza: de que alguém está nos sabotando, ou desejando-nos apenas o mal. Será inveja? Será olho gordo?

Não, é apenas a nossa “energia mental’ que está indo para o ralo.
E junto vai a esperança de dias melhores porque os pensamentos estão naquela faixa que delicadamente chamamos de “inferno astral”, ou seja, a pessoa nesse estado só pensa mer…cadoria…

Mas, como sair dessa zona de guerra mental?
Como levantar a estima e voltar a sorrir?
Primeiro: acabe coma figura da vítima. Nós não somos tão inocentes assim e nem tão culpados. Por isso, nada de julgamentos.
Os erros devem servir como GPS do futuro, ou seja, já sabemos por onde não devemos ir, pois já sabemos o resultado ruim.
Então, já começamos com uma vantagem: já sabemos o que é bom e o que é ruim, o que gostamos e o que não gostamos e assim fica mais fácil sair do atoleiro mental.

Renove os pensamentos.
Cada vez que o pensamento acusador chegar na sua cabeça, mude o disco. Conte carneirinhos, cante a música do Michel Teló (duvido se pensar em outra coisa, essa gruda..ai…ai…se eu te pego..delícia rsss).
Pense em coisas novas e acredite que você pode e merece conquistar o que deseja.

Novo emprego, novo amor, novo salário, novo endereço, novos dentes…
Tudo pode ser renovado quando você deixa de acreditar que não pode e passa a acreditar nas possibilidades que existem em você. A maior “macumba” é a mental, aquela que aprisiona as nossas forças em uma rede de problemas que as vezes só existem no nosso imaginário.

É tempo de renovar tudo, até esse sorriso que eu tenho certeza, pode ficar bem melhor.


2 comentários:

Carmem Dalmazo disse...

Carlos...
Muito bom esse texto... e veio em boa hora. Concordo com o que diz, porém, tem um parágrafo que me chamou mais a atenção..."A baixa autoestima normalmente começa com um fato desagradável, uma resposta negativa, algo que era esperado e não aconteceu. Temos ai então, que a baixa autoestima tem muito a ver com as “expectativas” que nós criamos, os sonhos que desenvolvemos e que na maioria das vezes envolve outras pessoas e que não são nem avisadas que fazem parte do nosso sonho.
Por isso “quebramos a cara”, o que era esperado pela nossa “expectativa” não acontece daquele jeito e começamos a acreditar que algo está errado com a gente...

Teu Blog tá lindo...
Beijo

Unknown disse...

Excelente artigo sobre auto-estima amigo Carlos...isso me fez lembrar de uma teoria do existencialista indiano Khrishnamurti,ele disse que para nos libertarmos e encontrar nosso eu,devemos seguir nosso pensamento e não se deixar influenciar pelo os que os outros dizem,e pensam sobre nós,outra coisa interessante e bem lógica foi que ele disse que os problemas do mundo,são causados por nós mesmos,que a sociedade esta sendo egoísta e estamos nos tornando escravos das leis,e que sempre estamos culpando um ou outro pelos nossos erros..isso é irracional,se quando algo não sai como esperado,partiu de nós mesmos né?srrss...Algumas pessoas tem que ser mais sinceras com elas mesmas e admitir:"errei",e vou consertar o meu erro,ou aprender com ele,para que não cometê-lo novamente.^^
A frase que me chamou atenção foi essa"Temos ai então, que a baixa autoestima tem muito a ver com as “expectativas” que nós criamos, os sonhos que desenvolvemos e que na maioria das vezes envolve outras pessoas e que não são nem avisadas que fazem parte do nosso sonho".
Principalmente quando estamos apaixonados..srsrs..já passei por isso,uma grande desilusão,mas parei pra refletir,e vi que não era pra tanto,que tinha muito o que viver e aprender ainda.Dei a volta por cima.Coloquei como um obstáculo a ser vencido por mim,e venci!:D
Aliás sempre que me surge um problema,eu penso e digo:vou conseguir resolver,se não conseguir,vou seguir adiante,e não fico com aquilo na cabeça,srss,por exemplo,eu me desculpei com aquela pessoa que amei que me magoou,porque eu também errei,mas ele não admitiu que errou,como se ele não tivesse causado nada sabe?..é..fiquei triste,mas deixei pra lá,minha parte eu fiz.Algumas pessoas nos derrubam,mas sempre temos que nos reerguer,até porque,se aos olhos dela somos fracos,abusam de nós.srss.
Adoro o modo como você escreve,suas palavras se encaixam perfeitamente com o leitor.Nos Identificamos:D^^Somente hoje vi que não estava seguindo seu blog..mas agora estou..continue postando amigo,que quando eu tiver tempo,comentarei.Boa semana.