Aristotéles
No decorrer do percurso, na caminhada da vida, somos obrigados voluntariamente, ou involuntariamente, a cumprir certas e determinadas acções.
Muitas dessas acções são uma mera imposição de compromissos, dos quais somos os principais protagonistas.
Todos agem e actuam em prol de algo que faz parte, ou irá fazer parte, das suas vidas.
As acções, que praticamos, são seguidas de um momento em que nada nos resta fazer.
Esse momento é, meramente, caracterizado pela espera.
Esperar que os resultados, das nossas correntes acções, se desenvolvam e tragam o que nós esperavamos ou desejavamos.
Contudo, há certas acções que, cada um de nós, poderia exercer para que os resultados fossem positivos, num modo global.
Em toda a nossa existência, vivemos alguns momentos de espera, os quais não trazem melhorias na qualidade de vida, e por conseguinte, não favorecem a qualidade da saúde do Mundo.
Toda a gente tem os seus momentos de espera.
Todos esperam pelo autocarro; esperam por um táxi; esperam, ansiosamente, sentados nos seus carros, por um sinal luminoso verde, para poderem seguir em frente nos seus caminhos.
Há ainda, pessoas que esperam por um telefonema, por uma carta ou, até mesmo, esperam desesperadamente, pelo fim do mês.
Estas pessoas, têm os seus tais momentos de espera, dos quais são, em grande parte, imposições da vida.
No entanto, há elementos da vida, que poderíamos mudar, em conjunto, se dedicássemos mais tempo aos actos, e menos à espera.
Porquê esperar, que alguém, um dia, acabe com a destruição do Planeta?
Quando podemos, juntos, agir para mininizar essa destruição.
Para assim, um dia mais tarde, tornar essa mesma destruíção extinta, e dar uma longa vida ao nosso Planeta.
Porquê esperar, que as boas acções, para com os outros, sejam praticadas por alguém bondoso?
Quando podemos, ser nós essa pessoa bondosa, e ajudar o próximo e quem necessite, tal como também seremos ajudados, e amparados, quando precisarmos.
Desta forma, tornaremos o mundo repleto de habitantes de bom coração, e com bem-estar pessoal e social.
Porquê esperar, que os animaizinhos tenham, num futuro, uma existência feliz e descansada?
Quando podemos, juntos e unidos, acabar com as crueldades contra esses seres magnificos, que têm tanto direito de viver, tal como cada um de nós.
Assim, viveríamos em plena harmonia com os animais, e acabaria a extinção de muitas espécies, que sem culpa estão a ser vítimas nas nossas mãos.
Porquê esperar, que, um dia, um inventor qualquer, crie uma máquina que purifique a atmosfera?
Quando podemos, nós mesmos, abdicar, em momentos desnecessários, do carro e passear a pé. Poderíamos largar o vício poluídor do tabaco, que é simplesmente como mini-chaminés a poluir o ar. E, poderíamos minimizar os nossos desperdícios, para acabarmos com as, inúmeras, lixeiras a céu aberto.
Com tudo isto, melhoraríamos a qualidade do ar que respiramos, e diminuiríamos a poluíção da atmosfera.
Porquê esperar, que a violência e as drogas, acabem por obra divina do Espirito Santo?
Quando poderíamos ajudar aqueles que, se deixam levar pelos maus caminhos da vida, como também, poderíamos alertar quem se encontra «às portas» desses mesmos, desencaminhadores, caminhos.
Se assim o fizéssemos, seríamos uma comunidade familiar, onde a confiança entre todos era, pacificamente, algo de união e força.
Viveríamos, sem medos e receios.
Ou seja, instalar-se-ia a Paz e Harmonia, onde o bem-estar se tornaria global pelo Mundo.
Porquê esperar, que as coisas boas se tornem realidade, quando nada fazemos para que elas sejam, na verdade, algo de comum para todos?
Em vez de aguardarmos que, um dia, alguém se lembre de tornar real, o que mais desejamos, em algo visível ou, até mesmo, em algo que possamos sentir, deveríamos ter como hábito comum de vida, as acções que são positivas ao melhoramento da nossa vida, da vida dos outros, e à vida do Mundo.
Para quê esperar, quando podemos deixar essa mesma espera de lado, e «trabalharmos», para que a Felicidade e Paz seja um bem digno, e ao alcance, de todos.
Mas, para isso, não se pode deixar que a «espera», seja um hábito global de mero comodismo.
Há que lutar para que, juntos e unidos, possamos mudar e melhorar o que de mal, e errado, há no Mundo a que todos pertence e, por conseguinte, na vida de todos nós.
Podemos ser pró-activos, ou envelhecer à espera que actuem por nós.
Marta Costa
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