Se as pessoas soubessem como tive de trabalhar duro para conquistar a minha técnica, nada disso pareceria tão maravilhoso.
Michelangelo
Por que adiar a vida ?
Existe alguma razão para você querer fazer somente aquilo que você pensa ser importante e não fazer o que é “necessário?”.
Quantas vezes, você já se viu diante de um desafio, mas se julgou incapaz, ou sem talento para conseguir o resultado que almejava. Passando a olhar para esse desafio, como um obstáculo intransponível, evitando até tocar no assunto nos dias seguintes?
Acaba às vezes, inconscientemente, agindo como aquele sujeito, que sentiu uma vontade enorme de trabalhar, mas a preguiça o impedia de sair do lugar, então ele sentava sob a sobra duma arvore, até a vontade passar.
Pois acredite que tem pessoas que agem assim mesmo . É assim que nasce a Autossabotagem e que vem incentivada por sua grande aliada a Procrastinação.
Abrindo um parêntesis para explicar:
Procrastinação é o adiamento de uma ação, que resulta em estresse, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com suas responsabilidades e compromissos.
Logo, procrastinador é alguém que evita tarefas ou que está evitando uma tarefa em particular. Suas causas psicológicas variam muito, mas geralmente tendem a fatores como: ansiedade, baixa autoestima e uma mentalidade autodestrutiva.
Geralmente, procrastinadores têm um nível de consciência baseado em "sonhos e desejos" de perfeição ou realização, em vez da apreciação realista de suas obrigações e potenciais.
O termo vem do latim procrastinatus: pro (à frente) e crastinus (de amanhã). Ou seja, deixar de fazer o que é necessário para amanhã.
Conta-se que no antigo império romano, no governo de Julio César o imperador, um dos cargos que maior destaque para a realização de um homem, era o oficialato militar. Chegar ao posto de general e comandar seu próprio exército era o máximo que um oficial poderia desejar.
Havia um oficial chamado Romanum Victimun, que sonhava ser general e ter seu próprio exército. Porém sempre adiava sua realização, substituindo as tarefas “necessárias”, por algumas que ele considerava importantes. Certo dia foi chamado à presença do General Kallidas, chefe militar do império romano, para lhe apresentar um curriculum (acho que foi ai que surgiu o termo tanto usado no mundo corporativo). Onde ele faria um relato de seus feitos em campos de batalhas e demonstraria sua habilidade como soldado. Porém no dia marcado, ele viajou acompanhando a guarda de uma princesa, para uma região remota do império.
Quando retornou, da viagem foi indagada rudemente pela esposa, sobre sua atitude. Ao que respondeu amorosamente, que aquela missão era de suma importância para o império.
Alias um dos maiores subterfúgios do oficial, quando adiava sua tarefa de enfrentar o teste para o generalato, era atender a esposa de forma mais amável que o normal. Assim evitava maiores cobranças.
Bem, aqui eu termino essa pequena história de Romanum Victimun, o oficial romano.
Mas eu quero voltar a fazer você pensar sobre esse tema: O que leva uma pessoa a se autossabotar e a procrastinar?
Aliás, a procrastinação é uma das formas mais danosas de autossabotagem.
Se analisar com cuidado, vai perceber que existem alguns sinais de alerta podem ajudar a mudar antes de repetir o mesmo erro de novo, de novo... E de novo!
Uma delas pode ser a antecipação de um estado de frustração, descrédito em si mesmo, mas principalmente de não reconhecer-se capaz.
Preste atenção ao que disse Mark Twain: “Vivi uma vida longa e passei por muitos problemas, muitos dos quais nunca aconteceram”.
Por isso, quando tiver uma tarefa a ser feita, para você chegar ao seu objetivo, faça. Pois, senão vai parecer que aquela velha história do “ter medo de ser feliz” não seja apenas uma impressão ou mania de perseguição de terceiros. As pessoas realmente preferem se autossabotar a correr o risco de sofrer uma rejeição, perder dinheiro, não passar no concurso ou não ser contratado.
Às vezes parece ser mais fácil inventar um motivo ou uma desculpa para uma possível derrota, que normalmente é mais psicológica do que real e assim sabotar a possibilidade de uma vitória, do que encarar os resultados sabendo que fez o melhor.
Acredito que é melhor se arrepender de ter feito alguma coisa e não ter dado certo do que se arrepender de não ter feito nada, o que já indica que não correu nenhum risco, ou seja, sequer tentou fazer com que algo desse certo.
É sempre muito mais fácil se esconder atrás de desculpas, ou pior ainda, colocar a culpa em pessoas e situações exteriores como: “eu não fui bem na prova porque fui em uma festa na noite anterior e os amigos ficaram me oferecendo bebidas”, etc.
Esta questão mostra que, apesar de ser uma forma de defesa do ego, no médio e longo prazo acaba sendo muito pior do que seria se a pessoa tivesse enfrentado os seus demônios interiores e consequentemente, a situação exterior.
Mas, você pensa que isso é algo que acontece apenas com pessoas “comuns”?
Veja este exemplo !
Zinedine Zidane estava a um passo de se tornar o maior jogador da Copa do Mundo de 2006.
Ele era à força do time e o grande trunfo da França na temível final contra a Itália. A mídia estava pronta para consagrá-lo como o atacante número um do mundo e contratos publicitários milionários o aguardavam.
E o que fez Zidane?
Para espanto alguns milhões de espectadores, o jogador arremeteu seus chifres contra o peito do italiano Marco Materazzi depois de uma troca rápida de impropérios.
Sem mais nem menos, ele foi expulso do jogo, a França perdeu a copa e ele encerrou sua brilhante carreira, em vez de fecho de ouro, ele jogou uma pá de cal sobre ela.
Lembre-se: desistir é fácil; difícil é largar o hábito de desistir.
Pense nisso. Autoavalie e se precisar, MUDE!
Existe alguma razão para você querer fazer somente aquilo que você pensa ser importante e não fazer o que é “necessário?”.
Quantas vezes, você já se viu diante de um desafio, mas se julgou incapaz, ou sem talento para conseguir o resultado que almejava. Passando a olhar para esse desafio, como um obstáculo intransponível, evitando até tocar no assunto nos dias seguintes?
Acaba às vezes, inconscientemente, agindo como aquele sujeito, que sentiu uma vontade enorme de trabalhar, mas a preguiça o impedia de sair do lugar, então ele sentava sob a sobra duma arvore, até a vontade passar.
Pois acredite que tem pessoas que agem assim mesmo . É assim que nasce a Autossabotagem e que vem incentivada por sua grande aliada a Procrastinação.
Abrindo um parêntesis para explicar:
Procrastinação é o adiamento de uma ação, que resulta em estresse, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com suas responsabilidades e compromissos.
Logo, procrastinador é alguém que evita tarefas ou que está evitando uma tarefa em particular. Suas causas psicológicas variam muito, mas geralmente tendem a fatores como: ansiedade, baixa autoestima e uma mentalidade autodestrutiva.
Geralmente, procrastinadores têm um nível de consciência baseado em "sonhos e desejos" de perfeição ou realização, em vez da apreciação realista de suas obrigações e potenciais.
O termo vem do latim procrastinatus: pro (à frente) e crastinus (de amanhã). Ou seja, deixar de fazer o que é necessário para amanhã.
Conta-se que no antigo império romano, no governo de Julio César o imperador, um dos cargos que maior destaque para a realização de um homem, era o oficialato militar. Chegar ao posto de general e comandar seu próprio exército era o máximo que um oficial poderia desejar.
Havia um oficial chamado Romanum Victimun, que sonhava ser general e ter seu próprio exército. Porém sempre adiava sua realização, substituindo as tarefas “necessárias”, por algumas que ele considerava importantes. Certo dia foi chamado à presença do General Kallidas, chefe militar do império romano, para lhe apresentar um curriculum (acho que foi ai que surgiu o termo tanto usado no mundo corporativo). Onde ele faria um relato de seus feitos em campos de batalhas e demonstraria sua habilidade como soldado. Porém no dia marcado, ele viajou acompanhando a guarda de uma princesa, para uma região remota do império.
Quando retornou, da viagem foi indagada rudemente pela esposa, sobre sua atitude. Ao que respondeu amorosamente, que aquela missão era de suma importância para o império.
Alias um dos maiores subterfúgios do oficial, quando adiava sua tarefa de enfrentar o teste para o generalato, era atender a esposa de forma mais amável que o normal. Assim evitava maiores cobranças.
Bem, aqui eu termino essa pequena história de Romanum Victimun, o oficial romano.
Mas eu quero voltar a fazer você pensar sobre esse tema: O que leva uma pessoa a se autossabotar e a procrastinar?
Aliás, a procrastinação é uma das formas mais danosas de autossabotagem.
Se analisar com cuidado, vai perceber que existem alguns sinais de alerta podem ajudar a mudar antes de repetir o mesmo erro de novo, de novo... E de novo!
Uma delas pode ser a antecipação de um estado de frustração, descrédito em si mesmo, mas principalmente de não reconhecer-se capaz.
Preste atenção ao que disse Mark Twain: “Vivi uma vida longa e passei por muitos problemas, muitos dos quais nunca aconteceram”.
Por isso, quando tiver uma tarefa a ser feita, para você chegar ao seu objetivo, faça. Pois, senão vai parecer que aquela velha história do “ter medo de ser feliz” não seja apenas uma impressão ou mania de perseguição de terceiros. As pessoas realmente preferem se autossabotar a correr o risco de sofrer uma rejeição, perder dinheiro, não passar no concurso ou não ser contratado.
Às vezes parece ser mais fácil inventar um motivo ou uma desculpa para uma possível derrota, que normalmente é mais psicológica do que real e assim sabotar a possibilidade de uma vitória, do que encarar os resultados sabendo que fez o melhor.
Acredito que é melhor se arrepender de ter feito alguma coisa e não ter dado certo do que se arrepender de não ter feito nada, o que já indica que não correu nenhum risco, ou seja, sequer tentou fazer com que algo desse certo.
É sempre muito mais fácil se esconder atrás de desculpas, ou pior ainda, colocar a culpa em pessoas e situações exteriores como: “eu não fui bem na prova porque fui em uma festa na noite anterior e os amigos ficaram me oferecendo bebidas”, etc.
Esta questão mostra que, apesar de ser uma forma de defesa do ego, no médio e longo prazo acaba sendo muito pior do que seria se a pessoa tivesse enfrentado os seus demônios interiores e consequentemente, a situação exterior.
Mas, você pensa que isso é algo que acontece apenas com pessoas “comuns”?
Veja este exemplo !
Zinedine Zidane estava a um passo de se tornar o maior jogador da Copa do Mundo de 2006.
Ele era à força do time e o grande trunfo da França na temível final contra a Itália. A mídia estava pronta para consagrá-lo como o atacante número um do mundo e contratos publicitários milionários o aguardavam.
E o que fez Zidane?
Para espanto alguns milhões de espectadores, o jogador arremeteu seus chifres contra o peito do italiano Marco Materazzi depois de uma troca rápida de impropérios.
Sem mais nem menos, ele foi expulso do jogo, a França perdeu a copa e ele encerrou sua brilhante carreira, em vez de fecho de ouro, ele jogou uma pá de cal sobre ela.
Lembre-se: desistir é fácil; difícil é largar o hábito de desistir.
Pense nisso. Autoavalie e se precisar, MUDE!
(Sigmar Sabin)