25 de agosto de 2010

Eleições 2010: Um cacareco para o novo milênio*

Fonte: Blog do Xexéo



Cacareco foi um rinoceronte-fêmea nascido no Zoológico do Rio de Janeiro por volta de 1955. Em fevereiro de 1958, ela _ mas todo mundo a conhecia por ele _ foi transferida para São Paulo para ser atração do zoológico local que seria inaugurado em março. O/A Cacareco tornou-se, na verdade, a maior atração do zoológico paulista. Aí é que a vaca foi pro brejo. Insatisfeito com o nível dos 540 candidatos às 45 vagas da Câmara Municipal nas eleições de 1959, o eleitor paulista resolveu protestar e fez campanha para a eleição de... Cacareco! Preocupadas com a popularidade eleitoral do/da rinoceronte, as autoridades paulistanas mandaram o bicho de volta para o Rio. Foi tarde demais. Quando as urnas foram abertas, Cacareco teve cem mil votos, mais até do que o partido mais lembrado pelos eleitores que chegou a 95 mil votos.
Cacareco virou exemplo de voto nulo, de voto de protesto. Sua eleição, porém, jamais se repetirá. Desde que o voto virou eletrônico, ninguém pode escrever um nome qualquer na cédula. Voto, só em candidatos inscritos no TRE.
Tiririca (foto), nome artístico de Francisco Everardo Oliveira Silva, é um cantor (?), compositor (??) e humorista (???) cearense de Itapipoca, que ficou conhecido nacionalmente graças a uma de suas canções (????), “Florentina”. Hoje, Tiririca parece ter abandonado a carreira musical e é comediante de televisão.
Tudo indica que a nova carreira também não está dando muito certo. Tiririca conseguiu o apoio do PR para se incluir entre os 1.098 candidatos a deputado federal por São Paulo. Tiririca é o Cacareco mais bem-sucedido da campanha eleitoral pela TV. O espectador do Rio não tem a chance de vê-lo em ação, mas o de São Paulo, com repercussões no YouTube, não fala de outra coisa.
E com razão. Tiririca aparece sempre vestido de palhaço, o mesmo figurino com que atua nos programas humorísticos (?????) da TV. Mas não é assim que será sua foto na urna eletrônica. Portanto, em algumas das vezes em que aparece no horário eleitoral, ele precisa mostrar a foto usada pelo TSE para que ninguém ache que está votando errado (como se fosse possível votar certo em Tiririca). O candidato se apresentou dizendo que quer ser deputado federal “para ajudar os mais necessitado, inclusive a minha família”. “Para deputado federal, Tiririca. Vote no abestado.” Ele ainda criou um slogan que pode ser contestado: “Vote no Tiririca. Pior do que está não fica”. Como diria outro colunista deste jornal, há controvérsias.
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O PRP está lançando aqui no Rio um candidato a deputado estadual que se chama Mouralidade. Engraçado, né?

24 de agosto de 2010

Importância do Inventário *

* Extraído de A Voz da Serra (www.avozdaserra.com.br)

Perder um ente querido é, sem dúvida, uma situação que gera estresse e desgaste emocional para a família. Nesse momento, as dúvidas sobre como proceder não são poucas, e a burocracia, para os que ficam, é grande.  Uma das preocupações que os legatários devem ter em mente é a rápida realização de um inventário. Por meio dele, os direitos ao patrimônio deixado aos legítimos herdeiros estarão garantidos. O dono da herança pode doar bens para quem quiser, parentes ou não, mas, se possuir descendentes ou ascendentes vivos, não poderá deixar mais que 50%, pois estes se constituem na legítima parte destinada aos familiares diretos.

O que é um inventário?
Trata-se de uma petição formulada perante a Justiça Estadual para abrir um procedimento legal em que os bens, direitos e obrigações de uma pessoa falecida serão apurados, avaliados e, ao final, partilhados entre os herdeiros. O inventário deve ser feito somente após a morte de alguém e pode ser extrajudicial,  judicial, por arrolamento ou negativo, porém este último torna-se facultativo, pois serve apenas como atestado de que nenhum patrimônio foi deixado pelo de cujus (pessoa falecida). A partir da data do falecimento é preciso dar entrada nos papéis em até 60 dias, sob pena de multa de 20% sobre o valor do patrimônio, mais juros mensais de 1%. O documento deve conter todas as informações dos bens do autor da herança, informar quem são os herdeiros, especificando seus dados e endereço, bem como a sua participação no bem declarado. Seu custo final pode variar entre 5% a 20% do valor total dos bens. Além disso, há os impostos sobre os bens partilhados. No caso de pessoa física, incide o Imposto sobre Causa Mortis (ICM), que fica entre 2% e 4% do valor do patrimônio inventariado, segundo percentual fixado pela lei local e avaliação da Secretaria de Fazenda de cada estado. O inventário demora cerca de um ano para ser finalizado, mas pode ter seu prazo estendido pelo magistrado.

Arrolamento de bens
É um procedimento mais rápido e simplificado de inventário, quando todos os herdeiros são maiores e capazes, são poucos os bens, não há disputa judicial e o valor do patrimônio não excede determinado valor.

Inventário extrajudicial
É recomendado nos casos em que todos os herdeiros sejam maiores de idade e capazes de responder por seus atos, se a pessoa falecida não tiver deixado dívidas perante a Receita Federal, nem imóveis com dívidas tributárias. Nestas condições, o inventariante deverá dirigir-se a um colégio notarial (órgão de administração pública responsável por armazenar todos os testamentos feitos em qualquer cartório de todo o Brasil) para obter a certidão de inexistência de testamento. Com a certidão e a documentação comprovando todos os bens que a pessoa inventariada possuía em vida (certidão de propriedade de imóveis, carros, incluindo RG, CPF e atestado de óbito) deve-se fazer uma escritura pública em um cartório de notas.

Inventário judicial
Deve ser feito nas ocasiões em que os herdeiros não concordam com a divisão de bens, mediante dívidas deixadas pelo inventariado ou testamento. Neste caso, um advogado deve ser acionado para comunicar à justiça o falecimento da pessoa e abrir o processo de inventário.  Este procedimento é indicado quando os bens deixados pelo falecido são de maior valor. É necessária a presença do Ministério Público. A avaliação dos bens deve ser feita por um perito nomeado pelo juiz. A partilha só pode ser efetivada se todos os herdeiros e o representante do Ministério Público estiverem de acordo com a avaliação dos bens.

Documentação necessária
1. Certidão de óbito do autor da herança;
2. Documento de identidade oficial com número de RG e CPF das partes e do autor da herança;
3. Certidões de vínculo de parentesco dos herdeiros (certidões de nascimento);
4. Certidão de casamento do cônjuge sobrevivente e dos herdeiros casados, atualizada (90 dias);
5. Certidão do pacto antenupcial, se houver;
6. Certidão de propriedade, ônus e alienações dos imóveis, atualizada (30 dias) e não anterior à data do óbito;
7. Certidão ou documento oficial que comprove o valor venal (valor de venda) dos imóveis, relativo ao exercício do ano do óbito ou ao ano imediatamente seguinte deste.
8. Documentos comprobatórios do domínio e valor dos bens móveis, se houver;
9. Certidão negativa de tributos municipais que incidam sobre os bens imóveis do espólio;
10. Certidão negativa conjunta da Receita Federal e PGFN;
11. Certidão de regularidade do ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis);
12. Certidão comprobatória da inexistência de testamento;
13. CCIR e prova de quitação do imposto territorial rural, relativo aos últimos anos, para bens imóveis rurais do espólio.

22 de agosto de 2010

Jacqueline Bisset

Uma das maiores musas do cinema, nem tanto pelo seu relativo sucesso nas telas, mas pela sua beleza original e estonteante.

Um pouco sobre ela:
Atriz inglesa, Winifred Jacqueline Fraser Bisset nasceu em 13 de Setembro de 1944, em Weybridge, na Inglaterra. Jacqueline nasceu naquela localidade pelo fato de sua mãe e irmão terem sido para lá evacuados após um bombardeamento à terra onde seus pais viviam. 
O pai de Jacqueline, médico de profissão, estava, nessa altura, separado da família por estar trabalhando num hospital da Islândia. 
Ainda muito nova, Jacqueline Bisset estudou ballet, mas cedo descobriu que essa não era a sua vocação. Em 1960, Jacqueline foi admitida no Liceu Francês para aprender aquela língua antes de entrar para a universidade mas, em vez de estudar, Jacqueline Bisset interessou-se pelo cinema. Com o intuito de ganhar dinheiro para aulas de representação, tornou-se modelo. 
Em 1965, conseguiu um papel de figurante no filme de Richard Lester The Knack...and How To Get It e, dois anos mais tarde, interpretou personagens secundários. Pouco depois, já representava papéis relevantes em grandes produções. 
Os dois grandes impulsos na carreira de Bisset aconteceram em 1968, quando substituiu Mia Farrow em The Detective (O Detective), e, em 1977, com The Deep (O Abismo), quando foi capa de revista em todo o mundo. A participação da atriz em filmes como The Grasshoper (O Gafanhoto, 1970), The Thief Who Came To Dinner (O Ladrão que Veio para Jantar, 1973), La Nuit Americaine (A Noite Americana, 1973), de François Truffaut, e Under The Volcano (Debaixo do Vulcão, 1984), de John Huston, fizeram de Jacqueline Bisset uma estrela. 
A sua beleza e sensualidade são duas das características que continuaram a chamar a atenção do público, um fato que ficou provado com a sua representação no filme de Zalman King, Wild Orchids (Orquídea Selvagem, 1990). 
A partir daí, tem trabalhado somente para televisão,em telefilmes e mini-séries. Apesar de nunca ter sido casada, Jacqueline Bisset manteve vários romances, dos quais se destacam nomes como Dean Martin, Marcello Mastroianni, Steve McQueen e Frank Sinatra.
Ela é a madrinha da atriz Angelina Jolie sabia?
Aqui uma homenagem a ela, com música de Vincent Bell, "Tema de Amor do Filme Aeroporto"






 

Eleições 2010: A grande transformação de Lindberg*

* FONTE BLOG DO XEXÉO



Na tela aparece uma imagem do Homem na Lua. Em seguida, entra a voz do locutor do PT: “O mundo e o Brasil passavam por grandes transformações quando Lindberg nasceu em João Pessoa, na Paraíba.” Peralá, será que estão querendo dizer que o nascimento do candidato a senador Lindberg Farias provocou uma transformação tão grande quanto a chegada do Homem à Lua?”

Lindberg, sem dúvida, está indo contra a tendência dos candidatos neste horário político: cada um quer ser mais humilde do que o outro. Lindberg exacerbou: compara seu nascimento à conquista espacial. Os outros nasceram quase despercebidos. Como o candidato a presidente José Serra... opa, desculpem-me, Zé, que, exibindo a fotografia de uma moradia simples, fez o locutor do PSDB dizer que “o Serra nasceu nessa casinha num bairro operário de São Paulo”. Ou o Cesar Maia, que apresentou-se no programa do DEM, afirmando: “Sou filho de servidores públicos. Fiz primário em escola pública.” Ou ainda Sirkis, que é apresentado como candidato a deputado federal pelo PV, como “filho de um mecânico e uma costureira.”

Gente muito simples enfrenta as eleições deste ano. Lindberg e o espetacular fato de seu nascimento estão definitivamente contra a tendência deste inverno. O candidato é muito pouco fashion.
                                                                                       * * *
Embora, entre os principais candidatos, seja quem tem menos tempo para vender seu peixe, Marina Silva tem todo o direito de fazer o programa que quiser. Mas será que o que ela vem mostrando no horário político não seria mais adequado ao canal da “National Geographic”?

Trens

Sempre achei, pelo menos é o que a história me demonstra, que num país desse tamanho é um abuso tudo ser transportado por rodovias.
Pelo que lí e o que comenta-se, quem começou na verdade com o desmanche das FERROVIAS no país foi esse mineiro fodido chamado JK.
Para mim foi fodido sim, porque se não tivesse criado esse ninho de serpentes que é Brasília, se a capital não saísse do Rj, duvido muito que haveria tanta roubalheira quanto hoje.
Mas isso é outra estória, a postagem é sobre Trens!
Vi este vídeo por indicação do amigo Padilha, e fiquei absimado com a tecnologia.
Espero que algum dia os mandatários do país acordem e façam com que as Ferrovias renasçam.
Acho que vendo este vídeo você ficará de queixo caído também.

21 de agosto de 2010

Globo é vice-campeã de exibição de filmes nacionais*

Fonte: Blog Patricia Kogut


A Globo só perdeu para a TV Brasil no número de filmes nacionais exibidos em 2009. A TV Brasil mostrou 84 filmes brasileiros e cinco estrangeiros. A Globo, 75 nacionais e 837 estrangeiros. Band e CNT não exibiram nenhuma produção nacional. A Record, apenas uma e o SBT, duas.
...e mais
Este levantamento é da Ancine, que monitora sete canais abertos. A Globo é também a emissora aberta que mais exibe filmes. Foram 1.047 títulos em 2009. Em segundo lugar, vem o SBT, com 538 produções

300*

(*) Texto do Jornalista Flávio Gomes

Tem um filme, não? Que se chama "300". História de guerra, espartanos contra persas, algo do tipo. Filmado em 3D, cheio de efeitos especiais, transposto dos quadrinhos para a telona.

Bem, seria fácil procurar a sinopse e forçar a barra criando relações entre os 300 do filme e os 300 de Rubens Barrichello. A coisa mais fácil do mundo é forçar a barra no jornalismo. Não precisa ser muito criativo.

Esqueçam, pois, o filme,os espartanos, os persas e o diabo a quatro.

300 é o número mágico que Barrichello alcança em Spa, na semana que vem. 300 GPs. Alguns estatísticos vão torcer o nariz, porque Rubens inclui na conta algumas provas das quais, no fim das contas, não participou. Uma delas lá mesmo na Bélgica. Aconteceu um acidente envolvendo todo mundo na primeira volta e a corrida foi interrompida. Tiveram de começar de novo do zero, com o número de voltas original. Alguns pilotos ficaram sem carro para correr, Barrichello era um deles. Oficialmente, portanto, não participou do GP da Bélgica daquele ano. 1998, acho. Participou de uma largada anulada.

Mas isso não tem a menor importância. Num universo de 300 corridas, três ou quatro são irrelevantes estatisticamente. O fato é que Rubens está em sua 18ª temporada na F-1 e sua aposentadoria, já decretada por muita gente nos últimos anos, por mim inclusive, presunção besta, parece ainda distante. Ele tem lenha para queimar, como não? Faz um bom campeonato neste ano. E a Williams seria muito burra se não renovasse seu contrato. Numa F-1 sem testes, a experiência vale muito. Experiência aliada à motivação e técnica aparentemente intacta, e não precisa de muito mais para andar no pelotão do meio com dignidade.

Barrichello passou as férias da F-1 no Brasil e deu várias entrevistas. Vi algumas delas. As pessoas, em geral, têm simpatia por ele. Em 18 anos, os humores da torcida variam bastante, e quando ele parar, o saldo será positivo, mesmo que não seja campeão. Não será, claro. Barrichello hoje faz parte do segundo escalão da categoria — não se trata de uma crítica, mas de uma constatação — e suas chances de levantar uma taça de campeão nos próximos dois ou três anos são iguais às de Sutil ou Buemi. O brasileiro corre num time de médio porte e não faz parte dos planos das equipes que ganham corridas e campeonatos, como Ferrari, McLaren e Red Bull.

Mas isso também não tem importância. Barrichello está na fase de passar a carreira em revista, e ao olhar para trás verá mais coisas boas do que ruins. Foi ruim ficar seis anos na Ferrari? Tenho minhas dúvidas. Teve chance de vencer, e venceu alguns GPs, portanto não deve reclamar do destino. Quando deixou a Jordan, estava praticamente morto para a F-1, renasceu num período de três anos muito bonitos na Stewart, teve uma nova chance de lutar pelo título muito depois na Brawn, e hoje defende um nome que tem história e tradição nas pistas, uma casa de automobilistas, é um fim de carreira legal e, sobretudo, decente, sem nenhum traço de melancolia, nenhum sinal de decadência.

Que seja eterno enquanto dure, pois, esse amor pela velocidade e pela F-1. Apesar de suas muitas escorregadas verbais, de polêmicas desnecessárias, de um comportamento que muitas vezes se aproxima da autocomiseração, Rubens é um bom moço e um bom esportista, respeitado por seus pares não só pela longevidade, como também pela competência no que faz.

Celebra teus 300 GPs, Barrichello. Tua presença neste mundo esquisito da velocidade é merecida e justificada. Nunca precisaste pedir favor a ninguém. Fizeste coisas boas e ruins, como todos que escrevem suas histórias de vida, onde quer que seja. Olha com carinho para o passado, para as tardes frias e solitárias no kartódromo de Interlagos, para aquele título na Opel em Jerez, para aquele campeonato na F-3 Inglesa, para a estreia em Kyalami, para aquela corrida de Donington, para aquele pódio de Aida, para aquele teste na neve em Fiorano, para aquela vitória em Hockenheim, para aquela outra em Silverstone, para mais outra em Valência, para aquela ultrapassagem sobre os irmãos Schumacher em Barcelona, para aquele segundo lugar em Mônaco, para aquela pole em Spa, olha com carinho até para as tristezas de Interlagos, porque nem só de bons momentos se vive, é nos ruins que se aprende, como diz a mais barata e verdadeira filosofia de botequim.

Parabéns, Rubens. Chegaste longe com honestidade de princípios, coisa rara hoje em dia, e és, realmente, apaixonado pelo que fazes. Raro, também.

19 de agosto de 2010

Placas de Carros no Brasil

Se você, ao comprar um carro tem dúvida de onde ele possa ter vindo, uma dica, consulte a tabelinha abaixo que você saberá de imediato a origem do seu carango.

Combinação alfanumérica/UF


AAA 0001 a BEZ 9999 Paraná (PR)
BFA 0001 a GKI 9999 São Paulo (SP)
GKJ 0001 a HOK 9999 Minas Gerais (MG)
HOL 0001 a HQE 9999 Maranhão (MA)
HQF 0001 a HTW 9999 Mato Grosso do Sul (MS)
HTX 0001 a HZA 9999 Ceará (CE)
HZB 0001 a IAP 9999 Sergipe (SE)
IAQ 0001 a JDO 9999 Rio Grande do Sul (RS)
JDP 0001 a JKR 9999 Distrito Federal (DF)
JKS 0001 a JSZ 9999 Bahia (BA)
JTA 0001 a JWE 9999 Pará (PA)
JWF 0001 a JXY 9999 Amazonas (AM)
JXZ 0001 a KAU 9999 Mato Grosso (MT)
KAV 0001 a KFC 9999 Goiás (GO)
KFD 0001 a KME 9999 Pernambuco (PE)
KMF 0001 a LVE 9999 Rio de Janeiro (RJ)
LVF 0001 a LWQ 9999 Piauí (PI)
LWR 0001 a MMM 9999 Santa Catarina (SC)
MMN 0001 a MOW 9999 Paraíba (PB)
MOX 0001 a MTZ 9999 Espírito Santo (ES)
MUA 0001 a MVK 9999 Alagoas (AL)
MVL 0001 a MXG 9999 Tocantins (TO)
MXH 0001 a MZM 9999 Rio Grande do Norte (RN)
MZN 0001 a NAG 9999 Acre (AC)
NAH 0001 a NBA 9999 Roraima (RR)
NBB 0001 a NEH 9999 Rondônia (RO)
NEI 0001 a NFB 9999 Amapá (AP)
NFC 0001 a NGZ 9999 Goiás (GO) 2ª sequência
NHA 0001 a NHT 9999 Maranhão (MA) 2ª sequência
NHU 0001 a NIX 9999 Piauí (PI) 2ª sequência
NIY 0001 a NJW 9999 Mato Grosso (MT) 2ª sequência
NJX 0001 a NLU 9999 Goiás (GO) 3ª sequência
NLV 0001 a NMN 9999 Alagoas (AL) 2ª sequência
NMO 0001 a NNI 9999 Maranhão (MA) 3ª sequência
NNJ 0001 a NNX 9999 Rio Grande do Norte (RN) 2ª sequência
NNY 0001 a NOH 9999 Paraíba (PB) 2ª sequência
NOI 0001 a NPB 9999 Amazonas (AM) 2ª sequência
NPC 0001 a NPQ 9999 Mato Grosso (MT) 3ª sequência
NPR 0001 a NQK 9999 Paraíba (PB) 3ª sequência
NQL 0001 a NRE 9999 Ceará (CE) 2ª sequência
NRF 0001 a NSD 9999 Mato Grosso do Sul (MS) 2ª sequência
NSE 0001 a NTC 9999 Pará (PA) 2ª sequência
NTD 0001 a NTX 9999 Bahia (BA) 2ª sequência
NTY 0001 a NUL 9999 Mato Grosso (MT) 4ª sequência
NUM 0001 a NVF 9999 Ceará (CE) 3ª sequência
NVG 0001 a NVN 9999 Alagoas (AL) 3ª sequência
NVO 0001 a NWR 9999 Goiás (GO) 4ª sequência
NWS 0001 a ZZZ 9999 Sequências ainda não distribuídas


FONTE: WWW.GRANDEPREMIO.COM.BR






A HERANÇA*

* Texto de Arthur Xexeo para O Globo

Tenho muito carinho pelo meu telefone fixo. E isso desde os tempos em que ele não era chamado de telefone fixo, mas apenas de telefone. Embora eu perceba que ele não seja lá tão fixo assim, já que circula com desenvoltura pela casa toda. Mas, como a base é fixa, talvez o nome seja mesmo adequado.
Meu pai não foi homem de muitas posses. Sempre viveu com o ordenado que recebia mensalmente e do qual nunca sobrou muita coisa — geralmente, faltava —e, consequentemente, nunca comprou, com raras exceções, nada que pudesse ficar, por exemplo, como herança. Entre as exceções, havia um telefone. Ou, para ser mais preciso, uma linha de telefone. Ele tinha plena consciência de que aquele era um de seus bens mais preciosos. Valorizado, com tendência a se valorizar sempre mais, o telefone ficou para mim como sua herança. Na verdade, para não haver briga pela posse do telefone depois de sua morte, meu pai me deu em vida a linha tão cobiçada. Era isso que eu queria dizer. Ganhei de herança do meu pai um telefone. E é por isso que sou tão apegado a ele até hoje, apesar de, atualmente, ele não valer mais do que alguns tostões.

De início, me apeguei ao aparelho em si. Era vermelho, moderníssimo. Mas me rendi ao desenvolvimento da tecnologia, e ele foi substituído por um desses com base fixa e fone livre. Transferi meu apego, então, para o número, um daqueles antigos de seis algarismos. Era o número do meu pai. Foi um choque quando, contra a minha vontade, sem que eu fosse consultado, acrescentaram um 2 na frente. Por fim, também à revelia, à sorrelfa, foram trocados os três primeiros algarismos por quatro outros completamente diferentes. O número do meu telefone atualmente não significa nada para mim. Nem parece o mesmo telefone que meu pai me deixou. Só me restou apegar-me à linha, o mais abstrato dos componentes de um telefone.

E é essa linha que eu vejo agora vivendo seus últimos dias. De pouco me serve aquele telefone fixo. Amigos, colegas, parentes, propostas de trabalho, chateações de telemarketing — tudo chega a mim pelo telefone celular, que também recebe torpedos, bate fotografias, me liga à internet, exibe páginas de um livro de Machado de Assis, transmite programas de rádio e televisão, faz traduções diretas do português para o grego... O telefone que meu pai me deixou de herança, há mais ou menos duas décadas, é tão inadequado aos dias de hoje quanto uma escarradeira no canto da sala.

Cada vez que olho para meu telefone, sinto que ele está se tornando tão obsoleto quanto um aparelho de fax, um gravador de rolo ou um videocassete. Ele parece estar começando a cumprir seu destino inexorável de juntar-se num esconderijo qualquer lá de casa às fitas VHS e aos discos de vinil dos quais teimo em não me livrar. E fico triste. Tenho a impressão de que, quanto mais meu telefone se torna inútil, mais me afasto de meu pai.

Danilo Gentili ataca censura ao humor nas eleições*

*ESPECIAL PARA A FOLHA

Não queremos uma justificativa. Queremos uma solução. E para que mesmo o mais débil e simplório dos nossos funcionários do Legislativo e Judiciário compreenda e faça o que lhes é cabível, tentarei ser o mais didático possível.
Confira a atual situação nesse gráfico educativo e ilustrado: 
O objetivo do artigo 45 da lei 9.504 é proibir a sabotagem e os prejuízos à imagem dos candidatos durante o processo eleitoral. Atualmente, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) entende que "caricaturizar" um candidato é uma ameaça, e não o ofício do humorista. 

Segundo o professor de Direito Constitucional Gustavo Binenbojm, existem duas formas de essa lei ser revertida: 1) O Congresso Nacional corrigir a redação atual para permitir a existência de sátiras sobre candidatos; 2) O entendimento do TSE sobre o que a lei determina garantir a liberdade necessária aos programas de humor.
Conversamos com o poder Legislativo, nossos funcionários do Congresso. Todos os abordados se mostraram indignados com a aplicação da lei dessa forma. Chegaram até a afirmar que a culpa da atual censura é única e exclusivamente do Tribunal.


Uma semana depois de abordar o Legislativo e perceber que eles jogaram a responsabilidade pro Judiciário, escrevi uma carta questionando a democracia na comunicação durante o processo eleitoral, focando algumas críticas diretamente para o TSE.
O Tribunal respondeu dizendo que a responsabilidade não é deles, e sim do Legislativo, que criou a lei. A boa justificativa é que a lei existe desde 1997 e não se restringe apenas aos programas de humor e sim a todo programa transmitido na TV e no rádio . Ufa! Agora sim respiro aliviado! A censura não é de agora. Ela tem mais de 10 anos e é muito mais abrangente do que o meu questionamento. Boa resposta TSE! Segundo o Tribunal a responsabilidade é do Congresso. 


 Enfim, "respostas" do Legislativo e Judiciário a parte, o cenário atual é mais ou menos assim: 

Concluindo o texto:
Caros Legislativo e Judiciário: nós não cumprimos as leis para servir a vocês. Ao contrário: vocês é que criam e fiscalizam as leis para servirem a nós. E não queremos essa lei em questão. Sim, vocês, nossos funcionários, podem acabar com ela. Nós, que pagamos seus salários (que é maior que o nosso), não queremos essa lei. Não queremos que ela exista, não queremos que ela nos limite e não queremos ser punidos por ela. Então qual a justificativa para ela continuar existindo? Somos o patrão. Acabem com essa limitação já. Simples assim.

No próximo domingo (22), a partir das 15h, no Rio de Janeiro, em frente ao Copacabana Palace, humoristas de todos veículos e canais se reunirão com a população para que, quem sabe assim, vocês percebam que o que está escrito no parágrafo acima é verdade. Não queremos essa lei e todos estaremos reunidos por um HUMOR SEM CENSURA.
"Esta tudo bem entendido ou precisa desenhar?"

Goleiro Marcos

Do Palmeiras completa 500 jogos com a camisa do time.
O portal de internet IG fez uma montagem bacaninha com a mudança que ele sofreu nesse tempo todo, desde 1994.
Confira.

Piadinha...

Um cara resolveu sair de férias em um cruzeiro marítimo. Em dado momento, o navio naufragou e somente ele e mais seis mulheres conseguiram se salvar. Eles nadaram até uma ilha deserta.
Passada uma semana, começou o problema : todas as mulheres queriam transar com ele, que, para resolver a confusão, propôs o seguinte:
Cada dia da semana ele transaria com uma mulher diferente. Na segunda com a fulana, na terça com a beltrana, e assim sucessivamente. No domingo ele descansaria.
Os anos passaram e o cara já não agüentava mais.
Era muita mulher junta e ele não estava mais dando conta do recado.
Até que um dia ele avistou um barquinho com um sujeito dentro.
Ele pensou:
- Beleza, agora posso dividir as mulheres com ele. Fica três para cada um. Vai dar para descansar mais.
Pensando nisso, ele foi ao encontro do barco, todo feliz, para ajudar o sujeito a desembarcar.
O rapaz desembarcou e foi gritando:
- Barbaridade tchê! Que água mais gelada no meu pezinho!!!
E o cara pensou:
- Puta que pariu,... lá se vai o meu domingo.

18 de agosto de 2010

Baixaria

Mais uma vez os ditos políticos que nos representam mostram sua face.
É triste, não vou me alongar muito, apenas posto aqui o que ocorreu na Camara de Vereadores de Nova Friburgo neste mês de agosto.
Já tivemos debates mais educados, sem dúvida.

17 de agosto de 2010

Começou a Sacanagem

E nada muda nessa bagunça de país chamado Brasil...Veja este vídeo: